INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO

ESTUDO EMPÍRICO SOBRE ALGORITMOS E DISCRIMINAÇÃO

Palavras-chave: Inteligência artificial, Sistema de Justiça, Princípios éticos, Opacidade, Discriminação

Resumo

O texto analisa as iniciativas que envolvem inteligência artificial (IA) no Judiciário brasileiro, em suas diferentes fases, desde a ideação até a produção, com base em dados extraídos de pesquisa empírica que mapeou as iniciativas em 2022. O texto apresenta o estado da arte relativo aos sistemas inteligentes, dividindo-se em dois eixos. O primeiro trata dos aspectos gerais e técnicos, explicando como funcionam os sistemas de IA no Judiciário brasileiro, a forma de treinamento dos algoritmos, as tarefas que desempenham, as equipes e as regiões do país em que estão distribuídos. O segundo conclui que os atuais sistemas observam os princípios éticos extraídos de documentos regulatórios, nacionais e internacionais, com ênfase na discussão sobre opacidade, transparência, supervisão humana e discriminação algorítmica.

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Biografia do Autor

Caroline Somesom Tauk

Juíza Federal no Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público – UERJ. Doutoranda em Direito Civil – USP; Coordenadora Acadêmica do Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário (CIAPJ/FGV Conhecimento); Email: carolinetauk@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-1850-1326

Luis Felipe Salomão

Ministro do Superior Tribunal de Justiça. Doutor honoris causa em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Cândido Mendes-RJ; Professor Emérito da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e da Escola Paulista da Magistratura; Coordenador Geral do Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário (CIAPJ/FGV Conhecimento); E-mail: gab.luis.f.salomao@stj.jus.brORCID: https://orcid.org/0009-0006-2769-2408

Publicado
2023-06-27