De Joseph a Bento, de Jorge a Francisco: um estudo sobre a construção do ethos e sua relação com os nomes dos papas

  • Dayane Sávia Monteiro Universidade Federal de Viçosa
  • Mônica Santos de Souza Melo Universidade Federal de Viçosa
Palavras-chave: Discurso. Argumentação. Ethos. Discurso Religioso

Resumo

Recentemente, a Igreja Católica passou por momentos de crise, que teriam culminado com a renúncia de Bento XVI. Após a eleição de Francisco, muitos se surpreenderam por sua postura diferenciada. Um elemento representativo dessa diferença se deu a partir do nome que adotaram após serem eleitos. Ratzinger justificou a escolha à sua homenagem a São Bento, que é patrono da Europa. Bergoglio remete a São Francisco de Assis, que se dedicou aos pobres. Tendo isso em vista, objetivamos entender como acontece a construção dos ethé de ambos a partir da escolha de seus nomes papais, investigando como essa opção interfere na imagem que eles constroem de si. Para tal, analisamos os discursos oficiais pós-eleição. Os principais autores utilizados foram Orlandi (1999), Amossy (2005), Charaudeau (2006) e Maingueneau (2006). Tal estudo permitiu verificar a construção de ethé distintos, susceptíveis de provocar uma recepção diferenciada da população.

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Publicado
2015-12-09
Como Citar
Monteiro, D., & Melo, M. (2015). De Joseph a Bento, de Jorge a Francisco: um estudo sobre a construção do ethos e sua relação com os nomes dos papas. Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 9(1), 21-38. Recuperado de https://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/834
Seção
Artigos