Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação
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<div align="justify;"><em>EID&A</em> é um periódico pertencente à área das Ciências da Linguagem e, especificamente, ao campo de investigação da argumentação, que publica quadrimestralmente (abril, agosto e dezembro) artigos inéditos, entrevistas e resenhas críticas sobre os estudos da interface entre discurso e argumentação. <em>EID&A</em> encaminha para dupla avaliação cega por pares os artigos inéditos e as resenhas críticas, enquanto seus editores são os responsáveis pela avaliação dos textos que serão publicados na seção "Entrevista". Os autores (até três por submissão) podem submeter seus trabalhos independentemente de sua titulação acadêmica.</div>EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentaçãopt-BRRevista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação2237-6984<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: </p><p>Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p><p><img src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></p>“Vocês existem e são valiosos para nós”
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<p>Este artigo pretende refletir sobre o uso da palavra na <em>elocutio</em> (elocução) de um excerto do discurso de posse do ministro da pasta dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil (MDHC), Silvio Almeida, proferido no início do mês de janeiro de 2023. A proposta é mostrar não apenas os efeitos produzidos por certas figuras retóricas, mas também como elas movem o <em>pathos</em>, a fim de tornar o discurso persuasivo e comovente. O estudo se fundamenta em pressupostos teóricos de estudiosos da Retórica e da Nova Retórica, especialmente no que diz respeito à elocução, às figuras retóricas e ao <em>pathos</em>.</p>Ana Cristina Carmelino
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2024-08-302024-08-3024212010.47369/eidea-24-2-4077Argumentação pelo ethos em possíveis golpes via e-mail
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<p class="NormalANGELA" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Calibri',sans-serif; color: black;">Este artigo apresenta os resultados de uma análise acerca da construção do <em>ethos</em> como estratégia de argumentação em possíveis golpes aplicados via <em>e-mail</em>. Foram analisados dez <em>e-mails</em> não solicitados, sendo cinco de origem nacional e cinco de origem internacional, todos divulgados em língua portuguesa. A metodologia se desenvolveu sob uma perspectiva quali-quantitativa. A análise qualitativa se deu sobre dois <em>e-mails</em>, e a análise quantitativa levou em consideração o <em>corpus</em> que totaliza dez <em>e-mails</em>. Os textos foram analisados por meio de pressupostos da Teoria Semiolinguística do Discurso (Charaudeau, 2008; 2015; 2016), lançando mão de estudos discursivos que se focam sobre o <em>ethos</em> (Amossy, 2014; 2018) e de alguns postulados da Linguística Forense (Shuy, 2005; Silva, 2020). Entendemos que os resultados podem ser empregados em sala de aula de língua portuguesa, levando os alunos a reconhecerem a natureza enganosa desses textos por meio de suas características linguístico-discursivas e argumentativas.</span></p>Welton Pereira e SilvaLarissa Ribeiro dos Santos
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2024-08-302024-08-30242214210.47369/eidea-24-2-4094Na ponta da pluma do interdito
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<p class="EIDA-caputRESUMO">Este artigo tem como objetivo analisar a argumentação e o discurso antirracista na cartilha do TSE “Expressões racistas: por que evitá-las”. As discussões apresentadas aqui foram capazes de verificar o funcionamento do gênero discursivo cartilha, o uso da linguagem politicamente correta e a argumentação falha dentro dessa cartilha. Além disso, foi realizada uma discussão sobre a natureza de um discurso autoritário em comparação com argumentos que buscam silenciar expressões específicas. Para alcançar isso, foram utilizadas as premissas teóricas da teoria Semiolinguística, juntamente com princípios gerais da Análise do Discurso.</p>Rony Petterson Gomes do ValeEmanuel de Paulo Costa
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2024-08-302024-08-30242436610.47369/eidea-24-2-4099“Um país que não está no retrato”
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<p>Este trabalho tem como objetivo principal investigar quatro posts que possuem uma forma narrativa e uma dimensão argumentativa, das páginas São Paulo invisível e Rio invisível, veiculados na rede social Facebook, identificando os imaginários sociodiscursivos em relação à população em situação de rua. A hipótese inicial é que há uma disputa de vozes/narrativas. Pauta-se a investigação, prioritariamente, na Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso. No entanto, Recuero (2009) e Santaella (2016) também guiarão a investigação em relação ao discurso digital. Ademais, parte-se do pressuposto de que narrar convence. Assim, as reflexões de Feres (2019) e de Koch e Elias (2018) serão também utilizadas. Por fim, como o olhar é conduzido para corpos que são, a todo momento, invisibilizados e silenciados, o pensamento de Santos (2020) também será um dos fios condutores deste estudo.</p>Janayna Rocha da SilvaIlana da Silva Rebello
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2024-08-312024-08-31242678910.47369/eidea-24-2-4106Análise dialógica no ensino de argumentação emancipadora
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<p>Entre as propostas pedagógicas para ensino da argumentação, destacamos a que a compreende como uma prática social emancipadora. Nela, superam-se exercícios de identificação de elementos do discurso argumentativo e de aspectos formais do texto prototipicamente vinculado à argumentação para focalizar seus usos sociais, fundamentando-se nos eixos da dialogicidade, reflexibilidade e criticidade. Isso posto, neste artigo, temos o objetivo de examinar de que maneira esses eixos ampliam a discussão sobre o campo de estudos do discurso e da argumentação, especificamente no que tange aos anos iniciais do ensino fundamental. Esse exame se desenvolve por meio de um recorte de dados de uma pesquisa de mestrado que investiga o ensino de argumentação por meio de um projeto de letramento. Os resultados salientam que esse ensino gera experiências exitosas, tendo em vista estar ancorado na vivência da argumentação para (re)agir diante de adversidades e, dentro das possibilidades de cada situação, alcançar mudanças sociais.</p>Júlio AraújoGlícia AzevedoRobson Henrique Antunes de Oliveira
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2024-08-312024-08-312429010810.47369/eidea-24-2-4111Argumentação e discurso literário
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<p>O presente trabalho tem por objetivo analisar a organização argumentativa no discurso literário do conto “A Dívida”, de Fontes Ibiapina, com base na Análise do Discurso Semiolinguística. Assim, buscamos verificar as especificidades do ato de linguagem, suas circunstâncias de discurso e o modo argumentativo de organização discursiva do objeto literário analisado. Nossa investigação é de natureza aplicada, de cunho descritivo quanto aos objetivos, de abordagem qualitativa, além de documental no tocante aos procedimentos de coleta de dados. Os resultados demonstram que a organização argumentativa está pautada em relações lógicas, partindo de encadeamentos de causalidade implicativa, de generalizações e raciocínios por dedução, manifestados através de uma encenação que se fundamenta em avaliações pautadas no domínio ético e em valores como os de disciplina e justiça, assim como em saberes da área da criminologia, possivelmente influenciados pela dupla carreira de escritor e juiz de Fontes Ibiapina.</p>Luis Felipe da Silva Castelo BrancoJoão Benvindo de Moura
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2024-08-312024-08-3124210913410.47369/eidea-24-2-4135O papel de atividade de argumentadora em uma audiência no Juizado Especial Criminal
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<p>O objetivo deste estudo é investigar o papel de atividade de argumentadora desempenhado pela conciliadora em uma audiência no Juizado Especial Criminal (JECrim), instância jurídica destinada a processar infrações e crimes penais de menor potencial ofensivo. Para tanto, ancoramo-nos nos estudos sobre papéis de atividade (Sarangi, 2010; Halvorsen; Sarangi, 2015) e na abordagem da argumentação interacional (Schiffin, 1984). Nossa metodologia é de cunho qualitativo-interpretativo (Denzin; Lincoln, 2006), e os dados reais de fala-em-interação foram transcritos segundo o modelo Jefferson de transcrição (Loder, 2008). Os resultados da análise mostram que a emergência do papel de argumentadora está diretamente relacionada ao processo de persuasão das partes para o arquivamento do caso. Ao desempenhar esse papel, a profissional realiza as ações de apresentar, reformular e sustentar sua posição, bem como de refutar a posição da parte em desalinhamento.</p>Bruna Carolina de Melo SouzaAmitza Torres Vieira
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2024-08-312024-08-3124213515610.47369/eidea-24-2-4205Análise comparativa da argumentação de Lula e Bolsonaro
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<p><span data-contrast="auto">As eleições presidenciais de 2022 no Brasil foram marcadas por forte polarização política e tensões sociais. Este artigo analisa a argumentação dos candidatos Lula e Bolsonaro em um debate no segundo turno das eleições presidenciais. O estudo busca identificar o uso das provas retóricas aristotélicas </span><em><span data-contrast="auto">logos</span></em><span data-contrast="auto">,</span><em><span data-contrast="auto"> pathos</span></em><span data-contrast="auto"> e </span><em><span data-contrast="auto">ethos </span></em><span data-contrast="auto">pelos políticos para construir uma imagem ideal perante o público, baseando-se na Teoria Semiolinguística de Charaudeau (1992, 2000, 2001, 2006a, 2006b, 2008) e em autores como Maingueneau (2005), Amossy (2000, 2005), Reboul (1998) e Aristóteles (2000). Os resultados indicam que os políticos adotaram estratégias distintas de argumentação, alinhadas as suas matrizes ideológicas. Lula adota um comportamento alocutivo e enfatiza igualdade social e solidariedade, enquanto Bolsonaro utiliza um comportamento elocutivo e foca em valores tradicionais como família e religião. A análise também destaca a conexão entre a Análise do Discurso e as categorias da argumentação, demonstrando o entrelaçamento desses elementos no discurso.</span><span data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559731":0,"335559740":240}"> </span></p> <p> </p>Stefany dos Reis OliveiraMônica Santos de Souza Melo
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2024-08-312024-08-3124215718310.47369/eidea-24-2-4304Argumentação e ideologia no discurso publicitário
https://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/4306
<p>Este trabalho, de natureza documental e interpretativista, apresenta uma análise da campanha intitulada “Agro: a indústria-riqueza do Brasil”, veiculada pela Rede Globo de Televisão, com o intuito de apontar as estratégias descritivas e argumentativas que caracterizam o discurso publicitário e de averiguar, em que medida, tais estratégias contribuem para a reprodução da ideologia especista subjacente a essa campanha. Para isso, a investigação buscou respaldo na Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau (2005, 2019), nas contribuições de Soulages (1996) e Melo (2003) sobre o discurso publicitário, na concepção de ideologia proposta por Thompson (2011) e nos trabalhos de Singer (2010) sobre o discurso especista. Os resultados alcançados revelam a importância da argumentação no discurso publicitário como forma de manutenção das relações de poder e de dominação que caracterizam a ideologia especista na sociedade contemporânea.</p>Jairo Venício Carvalhais OliveiraLucas Vinícius de Souza
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2024-08-312024-08-3124218421010.47369/eidea-24-2-4306Argumentação por nominalização e deslegitimação dos sentidos da Reforma Agrária no discurso da Nova Direita na Nova República (1985 - 2019)
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<p>O embate argumentativo pelos sentidos da Reforma Agrária é movido por nominalizações dentro da arena política da sociedade brasileira. Logo, as diferentes formas de nominalizar a disputa pela terra funcionam como argumentos buscando deslocar sentidos da reforma agrária. Investigamos o funcionamento das nominalizações envolvidas nos embates em torno dos sentidos da Reforma Agrária na arena política brasileira no período da Nova República (1985 a 2019). Para isso, estudamos como a Nova Direita se constituiu com a instauração da Nova República e o Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA) em 1985. Em seguida, discutimos as potencialidades argumentativas da categoria nominalização. Além disso, descrevemos nosso <em>corpus</em> de pesquisa em termos de condições de produção. Por fim, analisamos 10 (dez) excertos retirados de 5 (cinco) textos publicados por representantes da ND em instrumentos midiáticos próprios ou da imprensa tradicional.</p>Paloma Bianca Lopes de AssisArgus Romero Abreu de Morais
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2024-08-312024-08-3124221123810.47369/eidea-24-2-4336