Da argumentação à demonstração: os estreitamentos focais como estratégias de objetivação

Resumo

Partindo da ideia de que a afirmação da objetividade é sempre produto de estratégias de objetivação, propõe-se neste texto caracterizar e assinalar a importância dos “estreitamentos focais” como um tipo de estratégia argumentativa mas, também, como uma forma de exercício de poder. Por outro lado — e à luz da noção de “estreitamento focal” — retomaremos a questão da articulação entre argumentação e demonstração, focando-nos na forma como acontece a construção argumentativa da demonstração. A interrogação final incide sobre o significado e as consequências sociais da valorização pragmática do demonstrativo enquanto dispositivo de poder e dominação.

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Biografia do Autor

Rui Alexandre Grácio, Universidade do Minho

Doutor em Ciências da Comunicação, Mestre em Filosofia Contemporânea e licenciado em Filosofia. É também professor profissionalizado e formador especialista desde 1997, reconhecido pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua. Foi professor do Ensino Secundário e do Ensino Universitário, sendo autor de vários manuais escolares e de diversas publicações na sua área de especialização (linguagem, argumentação e retórica). É editor desde 1996, dirigindo atualmente a Grácio Editor. Integra a equipa de investigadores do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, Portugal.

Publicado
2019-04-29
Como Citar
Grácio, R. A. (2019). Da argumentação à demonstração: os estreitamentos focais como estratégias de objetivação. Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 18(1). https://doi.org/10.17648/eidea-18-2307
Seção
Artigos