DESAFIOS DA DEMOCRACIA NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo
Este estudo tem por objetivo analisar, diante das normas legais vigentes que protegem o exercício da cidadania, as ferramentas que podem ser utilizadas para universalizar o debate sobre a participação da comunidade na elaboração e aprovação das leis, a partir dos estudos de Heidegger sobre linguagem e de Edgar Morin sobre a complexidade da vida. Para atingir o objetivo propõe-se uma pesquisa pura, com abordagem qualitativa do problema. O método adotado é o dedutivo, com procedimento bibliográfico e documental. A democracia só se faz no sentido dialógico, necessitando que o emissor se faça inteligível ao receptor, pois do contrário não há a possibilidade de divergência, com o objetivo de desenvolver e elevar o debate, e se estabelecer uma comunicação com um contraponto (contraditório), para finalmente se chegar a um consenso. Dessa forma, é imprescindível democratizar a democracia, eis o desafio que ora se apresenta. O Poder Público deve fornecer os instrumentos isonômicos para os participantes do debate. Não há fonte única para o desapego ao que é diferente, mas numa sociedade heterogênea, como é a brasileira, fontes única de comunicação imantam uma intolerância com o discurso oposto e determinados processos pedagógicos, estigmatizam o diferente como se ele fosse também desigual. Cabe, portanto, ressaltar que embora a democracia seja o governo da maioria, não tem o direito de aniquilar a minoria, pois a minoria de hoje pode ser a maioria do amanhã
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