A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO E A BUROCRACIA EM “PLAYTIME: TEMPO DE DIVERSÃO”, DE JACQUES TATI

Palavras-chave: Subjetividade, Mercadoria, Burocracia, Cinema

Resumo

O objeto de análise desta pesquisa é a obra  "Playtime: Tempo de Diversão", de Jacques Tati. Objetiva-se investigar a construção do sujeito e a transformação da subjetividade como mercadoria no contexto moderno e burocrático apresentado no filme, tendo como referencial teórico Michel Foucault. O estudo será acrescido da perspectiva de Guy Debord em “Sociedade do Espetáculo” e de Zygmunt Bauman em "Vida para Consumo”, de forma complementar. Ao articular a análise cinematográfica de  "Playtime: Tempo de Diversão" com os estudos sociológicos supramencionados, reforça-se a importância do olhar interdisciplinar para a compreensão das dinâmicas das relações sociais à época. Empregando a  metodologia exploratória e qualitativa, observou-se que a película critica o modo de operar e as contradições da sociedade moderna européia. Com efeito, a exposição da vida privada e a despersonalização são efeitos da mercantilização da subjetividade, um processo intensificado pela burocracia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Calumby Belo, UESC

Graduanda em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil. Membro do grupo de pesquisa Cinestesia (UESC/CNPq/FAPESB)

Jéssica Góes Silva

Graduanda em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia, Brasil. Membro do grupo de pesquisa Cinestesia (UESC/CNPq/FAPESB)

Wilson Pontes Junior

doutor em música pela USP (ECA), São Paulo.

Publicado
2024-06-30