A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO E A BUROCRACIA EM “PLAYTIME: TEMPO DE DIVERSÃO”, DE JACQUES TATI
Resumo
O objeto de análise desta pesquisa é a obra "Playtime: Tempo de Diversão", de Jacques Tati. Objetiva-se investigar a construção do sujeito e a transformação da subjetividade como mercadoria no contexto moderno e burocrático apresentado no filme, tendo como referencial teórico Michel Foucault. O estudo será acrescido da perspectiva de Guy Debord em “Sociedade do Espetáculo” e de Zygmunt Bauman em "Vida para Consumo”, de forma complementar. Ao articular a análise cinematográfica de "Playtime: Tempo de Diversão" com os estudos sociológicos supramencionados, reforça-se a importância do olhar interdisciplinar para a compreensão das dinâmicas das relações sociais à época. Empregando a metodologia exploratória e qualitativa, observou-se que a película critica o modo de operar e as contradições da sociedade moderna européia. Com efeito, a exposição da vida privada e a despersonalização são efeitos da mercantilização da subjetividade, um processo intensificado pela burocracia.
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