A mulher negra em Americanah: níveis de subalternidade nos EUA do século XXI
Resumo
O artigo tem por objetivo delimitar e refletir sobre os possíveis níveis de representação de subalternidade feminina no romance Americanah (2013), da nigeriana Chimamanda Adichie. Apresenta a obra como fonte de questionamentos raciais e feministas, por meio de observações sobre o lugar da mulher negra na sociedade norte-americana. O trabalho traz como aporte teórico a teorização de Gayatri Spivak (1994), quanto ao lugar de fala do subalterno, além das reflexões de Chakrabarty (2000), acerca do campo dos estudos subalternos, e a voz de Fanon (1967), que aborda questões concernentes à negritude. À guisa de conclusão, observamos, nessa representação literária, que há uma subdivisão de classes, em que a mulher, já em condição subalterna, pode ser considerada mais ou menos oprimida pela sociedade contemporânea, dependendo do número de categorias de grupos minoritários em que se posicione.
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