Habitando multidões por uma política do ser: conceitos a partir de A mulher habitada, de Gioconda Belli e Carnes tolendas, de María Palacios
Resumo
O presente trabalho se propõe a extrair uma leitura do conceito de multidão, mencionado por Beatriz Preciado (2011) no trabalho Multidões queer: notas para uma política dos "anormais", na obra A mulher habitada (2000), de Gioconda Belli e no espetáculo teatral Carnes Tolendas (2009), da diretora María Palacios. Nessa investigação, são abordados conceitos sobre o processo de subjetivação do corpo apresentados por Judith Butler (2002), Berenice Bento (2011), Tina Chanter (2011) e Beatriz Preciado (2011), em articulação com pautas feministas defendidas por Susana Bornéo Funck (2011), María Luisa Femenías (2013) e Jorgelina Corbatta (2002). Através de uma revisão bibliográfica, pretende-se promover um intercâmbio conceitual que permita ler o corpo e o emporademendo da voz nas artes que evocam as vozes das multidões, tendo-se como ponto de chegada a noção de corpo habitado.
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