Não ser ou ser outro: eis a questão?
Resumo
Desde a publicação da seminal Formação da literatura brasileira de Antonio Candido, a historiografia literária latino-americana foi motivo de diversas discussões, as quais puseram em debate o estatuto da literatura enquanto sistema. O presente artigo debruça-se sobre as principais linhas de pensamento que tomaram parte na polêmica continental; a saber: o paradigma da formação representado pelo próprio Candido, a corrente revisionista da antropofagia – cujo principal expoente foi Haroldo de Campos, o modelo transculturatório de Ángel Rama e, por fim, os chamados estudos pós-coloniais. Observando o surgimento de cada uma dessas vertentes em seus respectivos contextos históricos, pretende-se compreender suas razões e identificar seus impasses, a fim de sugerir uma abordagem contemporânea do cânone, objetivamente atenta aos problemas sociais da atualidade.
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