Ficção (re)generativa: o rizoma simbólico em Diary of a Bad Year, de J. M. Coetzee

  • Raquel Trentin Olivera
  • Angiuli Copetti de Aguiar

Resumo

Algumas obras da narrativa pós-moderna recente trazem em seu âmago um debate acerca do resgate da dimensão ficcional da ficção. Diary of a Bad Year, de J. M. Coetzee,  é uma dessas obras, e será o objeto de nosso estudo. O romance participa da desestruturação da forma cultivada por escritores desde o início do séc. XX, porém, contrapõe a essa desestabilização formal uma tessitura organizacional subterrânea, simbólica. A fim de explorarmos essa tessitura, nos serviremos do pensamento de Deleuze-Guattari sobre o ‘rizoma’, como uma forma estrutural múltipla e não-hierárquica. Assim, chegamos à conclusão de que o romance de Coetzee apresenta o que denominamos ‘rizoma simbólico’, que produz uma totalidade virtual da obra. Essa totalidade possui seu centro na personagem Anya, que atrai em si as significações de ‘ficção’ e ‘regeneração’.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2017-10-02
Como Citar
Olivera, R. T., & Aguiar, A. C. de. (2017). Ficção (re)generativa: o rizoma simbólico em Diary of a Bad Year, de J. M. Coetzee. Litterata: Revista Do Centro De Estudos Hélio Simões, 4(2), 44-55. https://doi.org/10.36113/litterata.v4i2.880