Um projeto (an)arqueológico do curta-metragem Cruz na praça, de Glauber Rocha (1959)
Resumo
este artigo pretende apresentar o projeto arqueológico para o curta-metragem Cruz na Praça (1959), de Glauber Rocha. Considerado o primeiro tratamento direto sobre o tema da homossexualidade no cinema queer brasileiro, os negativos deste filme estão desaparecidos há mais de 50 anos, de acordo com registro na Cinemateca Brasileira. O trabalho de escavação dos vestígios desta produção audiovisual pretende retomar um período em que Glauber Rocha havia concluído o seu primeiro filme, Pátio (1959), e, no mesmo ano, filmado Cruz na Praça, um projeto fílmico que antecede a realização do seu primeiro longa-metragem Barravento (1961). À execução desta arqueologia cinematográfica serão utilizadas abordagens metodológicas historiográficas, propostas por Michel Foucault (Arqueologia do Saber) e Ziegfried Zielinski (Arqueologia da Mídia).Downloads
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