Roliúde: a máquina maravilhosa que fabrica gente

  • Cleia da Rocha Sumiya

Resumo

Este artigo intenciona refletir sobre a possibilidade de ler o romance Roliúde, de Homero Fonseca, como uma narrativa em que se “encena o passado histórico”, mais particularmente a história cultural do nordeste brasileiro na primeira metade do século XX. A chegada do cinema hollywoodiano e suas relações com o imaginário da cultura popular nordestina será a tônica da narrativa de Bibiu, um narrador, bem ao modo de Walter Benjamim, que ainda sabe contar histórias. A narrativa de Bibiu percorre quase um século, estabelecendo uma ponte entre os acontecimentos pessoais e históricos; ele é um narrador situado no presente que, usando dos recursos da memória cria uma narrativa em que mistura os elementos da cultura erudita e popular, efetivando, portanto, um panorama da vida cultural do nordeste brasileiro no tempo descrito.

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Publicado
2017-09-21
Como Citar
Sumiya, C. da R. (2017). Roliúde: a máquina maravilhosa que fabrica gente. Litterata: Revista Do Centro De Estudos Hélio Simões, 4(1), 78-92. https://doi.org/10.36113/litterata.v4i1.872
Seção
Dossiê temático