"Entrar e sair de museus":
Crônicas de João Paraguaçu segundo Culturas híbridas
Resumo
No presente trabalho, apresentaremos algumas crônicas e artigos de João Paraguaçu, pseudônimo do escritor, jornalista, acadêmico e político M. Paulo Filho (1890-1969), em dois periódicos brasileiros: O Imparcial (1918-1947), da Bahia, e o Correio da Manhã (1901-1974), do Rio de Janeiro. Esses textos memorialísticos narram e referenciam personalidades, práticas sociais e políticas entre as metades dos séculos 19 e 20. Relacionaremos, então, uma breve contextualização teórica, social, econômica e midiática dessas produções na história da literatura brasileira (OLINTO, 1989, 2002; SODRÉ, 1999) com parte dos argumentos utilizados por Néstor Garcia Canclini em Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade (2013 [1989]) para caracterizar o não raro processo articulatório entre setores, interesses e categorizações supostamente divergentes, mas intercambiáveis, nas práticas, eventos e políticas culturais. Propomos analisar o que é pontuado historicamente pelo antropólogo e crítico cultural argentino sobre o patrimônio a partir da análise de alguns museus da América. O ponto de vista adotado para o estudo que se apresenta é o dos aspectos memorialísticos e culturais destacados em torno dessas instituições em alguns países latino-americanos, inclusive no Brasil, em que é tema das crônicas de João Paraguaçu “No Museu Simoens da Silva”, “Museu da Cidade” e “Na Pinacoteca”.
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