O cabelo docilizado: uma mazela do neocolonialismo em Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie

  • Pamela Raiol Rodrigues Universidade Federal do Pará
Palavras-chave: Literatura de resistência, Literatura africana, Nigéria

Resumo

O presente artigo pretende evidenciar através do romance Americanah (2013), da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, de qual forma um elemento formador da identidade: o cabelo, é docilizado para que a adaptação da protagonista, uma mulher negra, africana e imigrante, possa ocorrer na sociedade americana. Para tanto, utilizamos as ideias de autores pós-coloniais acerca do que foi o colonialismo e como ele se atualiza sob o termo neocolonial. Também discutimos como o romance corrobora a crítica pós-colonial, aqui entendida como as teorias que denunciam os problemas causados pelo colonialismo nas sociedades das ex-colônias. Por fim, acreditamos que a literatura de Adichie funciona como um mecanismo de denúncia do neocolonial e como propulsor do debate acerca de preconceitos advindos da empreitada colonial.

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Biografia do Autor

Pamela Raiol Rodrigues, Universidade Federal do Pará
Graduada em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará. Pesquisa a obra da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

Referências

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Publicado
2018-12-18
Como Citar
Raiol Rodrigues, P. (2018). O cabelo docilizado: uma mazela do neocolonialismo em Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie. Litterata: Revista Do Centro De Estudos Hélio Simões, 8(2), 55-69. https://doi.org/10.36113/litterata.v8i2.2165