A perversidade – causa secreta. O discurso ficcional entretecendo posições sujeito

  • Shirley Costa Pacheco
  • Maurício Beck
Palavras-chave: Narrativa. Cinema. Subjetividade.

Resumo

Segundo a noção de suspensão da descrença do poeta inglês Samuel Colerigde, os sujeitos espectadores ou leitores suspendem momentânea seu juízo de descrença em prol da fruição de determinada narrativa ficcional. No presente artigo buscaremos relacionar tal noção com a afirmação do psicanalista Jacques Lacan  de que a verdade tem a estrutura de uma ficção e com a teoria da Análise de Discurso, de linha pecheuxtiana, de que nossa vivência cotidiana é permeada por uma matriz de sentidos e de evidências engendradas pelas formações ideológicas e discursivas. De certa forma, esse cotejo possibilitará problematizar a noção de Colerigde ou ainda a evidência que produz a fronteira entre a “realidade” e a “ ficção”. Na segunda parte do trabalho, faremos alguns gestos de análise tomando como corpora um conto machadiano e a versão em filme do mesmo conto, ambos tratam da cidade do Rio de Janeiro, e seus habitantes.

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Publicado
2016-11-11