O caso “Hope ensina”: a questão do contrato e os parâmetros de pré-validação
Resumo
Neste artigo, buscamos analisar um caso de rejeição de um discurso publicitário no que diz respeito às estratégias de captação utilizadas pela instância de produção. Nosso intuito é o de discutir a questão do contrato e dos parâmetros de pré-validação em situações monolocutivas, por meio da campanha “Hope Ensina”, uma vez que ela retrata um imaginário sociodiscursivo não reconhecido – e questionado – pela instância de recepção. Analisando o corpus selecionado, bem como sua repercussão na e pela instância de recepção, pudemos observar que os alicerces que fundamentam a polêmica gerada pela campanha se pautam, principalmente, na questão do processo de pré-validação das esferas referentes ao parâmetro axiológico. Para sustentarmos nossa análise, pautamo-nos nos estudos de Ghiglione (1984), Emediato (2007), Charaudeau (2008) e Jeanneret & Patrin-Leclère (2012) acerca da noção do contrato de comunicação e dos parâmetros de pré-validação.
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