Memória, des-memória, a-memória: quando o discurso volta-se para seu passado
Resumo
Este artigo é uma síntese de ordem histórica e epistemológica do destino científico da noção de memória discursiva. Proposto por Courtine em 1981 no contexto da Análise do Discurso dita francesa iniciada por Pêcheux, o conceito de memória discursiva conheceu a partir de então reformulações e prolongamentos conceituais. Transformada em “memória interdiscursiva” no início dos anos 2000 (MOIRAND), tal noção foi em seguida retrabalhada no campo da cognição distribuída sob a forma de “linhagens discursivas” (PAVEAU). Sua articulação com o esquecimento e as negações da história conduziram igualmente as noções de “des-memória” e de “a-memória discursiva” (ROBIN, PAVEAU).Downloads
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