O papel da metáfora temporal na parábola jesuânica de função confrontativa
Resumo
Narrar uma história, além de um ato estético-literário, pode ser uma estratégia discursiva. A assertiva dada pode evidenciar-se no gênero parábola, narrativa literária de função didática (moral ou religiosa) ou de confronto, de persuasão em um discurso. Nesse sentido, o presente artigo objetiva investigar como a metáfora temporal possibilita a construção argumentativa da parábola jesuânica. Para tanto, foram tomadas como corpus as parábolas O bom samaritano e Os dois devedores. Fundamentaram o trabalho os estudos de Bailey (1985), Ducrot (1981), Kothe (1986), Le Guern (1976), Lima (2009), Nunes (1995), Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), Sant’anna (2010) e Weinrich (1974). Como procedimento metodológico empregou-se a pesquisa bibliográfica e a fenomenologia dialética de Kosik (2002).Downloads
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).