O ethos heteroatribuído a Suzane Von Richthofen nas capas das revistas Época (2002) e IstoÉ Gente (2002)

Palavras-chave: Suzane Von Richthofen, Ethos atribuído, Mulher criminosa, Discurso

Resumo

Este trabalho objetiva apresentar a subcategoria do ethos discursivo atribuído, recentemente lançada no campo da Análise do Discurso francesa por Possenti (2020). Analisam-se duas capas de revista, Época (2002) e IstoÉ Gente (2002), a fim de verificar a construção de mulher criminosa de Suzane Von Richthofen, assassina confessa de Manfred e Marísia Von Richthofen. A pesquisa caracteriza-se como descritivo-interpretativista de caráter qualitativo, inserida na área da Linguística Aplica (LA), na qual tem lugar, entre outras articulações, a produção de imagens do sujeito no e pelo discurso. Alicerçam bibliograficamente a pesquisa: Heine (2012); Maingueneau (2008; 2015; 2018); Possenti (2020). A partir dos resultados, conclui-se que o sujeito mulher criminosa Suzane Von Richthofen foi construído por um discurso em 3ª pessoa com vistas a enfatizar seu lado parricida, promovendo espetáculo midiático, evidência, apagamento.

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Publicado
2024-12-25
Como Citar
Oliveira e Silva, A. R. (2024). O ethos heteroatribuído a Suzane Von Richthofen nas capas das revistas Época (2002) e IstoÉ Gente (2002). Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 24(3), 87-109. https://doi.org/10.47369/eidea-24-3-4294
Seção
Artigos