Entre democracia e ditadura: o poder argumentativo da língua no discurso político de Fernando Haddad

Palavras-chave: Argumentação, Blocos semânticos, Democracia, Ditadura

Resumo

Neste estudo, a língua é vista como materialidade capaz de fornecer subsídios para a construção da argumentação do discurso. Esse trabalho justifica-se por colocar à prova a capacidade argumentativa da língua por si. O objetivo desta pesquisa é analisar a argumentação que se estabelece exclusivamente por meio da língua no discurso político de Fernando Haddad, candidato à presidência do Brasil em 2018. Este estudo tem como pressupostos teóricos as noções sobre semântica argumentativa de Carel (2002, 2005) e Ducrot (1988, 2005), além de uma contextualização histórica sobre a Retórica de Aristóteles (2015). O corpus é composto pela manchete do jornal El País, de 14 de outubro de 2018, a qual apresenta a fala do candidato Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores). A pesquisa é exploratória, bibliográfica e qualitativa. A constatação deste trabalho é a de que a língua, por si só, é capaz de estabelecer as relações necessárias na construção argumentativa.

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Biografia do Autor

Briane Schmitt, Universidade de Passo Fundo

Mestre em Letras pela Universidade de Passo Fundo.

Ernani Cesar Freitas, Universidade de Passo Fundo

Docente da Universidade Feevale e da Universidade de Passo Fundo (UPF), Brasil

Referências

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Publicado
2020-05-07
Como Citar
Schmitt, B., & Freitas, E. C. (2020). Entre democracia e ditadura: o poder argumentativo da língua no discurso político de Fernando Haddad. Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 20(1), 103-117. https://doi.org/10.17648/eidea-20-2402
Seção
Artigos