O bestiário poético de Manoel de Barros: os animais em Arranjos para assobio

  • Dário Taciano de Freitas Júnior
Palavras-chave: Bestiário, Poesia, Manoel de Barros.

Resumo

propõe discutir poemas de Arranjos para assobio (1980), de Manoel de Barros, notando determinados recursos poéticos utilizados pelo autor, característicos da poesia contemporânea. No bojo da intenção central do projeto – um estudo analítico e críticointerpretativo do imaginário e do simbolismo poético da imagem do mundo animal na poesia de Manoel de Barros – os seguintes objetivos que direcionam o tratamento do assunto podem ser apontados: investigar que a lírica brasileira contemporânea, a exemplo da de outras nacionalidades, emprega no seu fazer poético imagens e situações referentes ao mundo animal carregadas de uma forte carga imaginária e simbólica; verificar o fato de que, apesar de sugestões buscadas à herança da tradição bestiária, Manoel de Barros apresenta modulações marcadas por outro contexto, no qual o histórico e cultural se interpõem enquanto formações ideárias e/ou ideológicas. Assim, a intenção principal deste trabalho consiste em elucidar o bestiário de Barros na obra citada, observando a questão da compreensão do homem como ser animal e sua recorrência que perpassa a obra do escritor.

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Publicado
2015-07-20
Como Citar
Freitas Júnior, D. T. de. (2015). O bestiário poético de Manoel de Barros: os animais em Arranjos para assobio. Litterata: Revista Do Centro De Estudos Hélio Simões, 1(1), 247-279. https://doi.org/10.36113/litterata.v1i1.542