Impressões da “decadência”
Ilhéus no relato de viagem oitocentista
Resumo
Neste trabalho lançamos um olhar para os relatos dos viajantes estrangeiros que estiveram em Ilhéus no século XIX: Maximiliano de Wied-Neuwied, Spix, Martius e Maximiliano de Habsburgo. Consideramos seus apontamentos sobre a urbanização da vila em questão. Compreendemos que tais relatos influenciaram a historiografia consagrada na construção de um quadro de decadência, estagnação e isolamento que só seria rompido com a explosão da lavoura cacaueira no sul da Bahia. Concluímos que as impressões dos viajantes estrangeiros acerca da decadência da Ilhéus Oitocentista foram demasiado exageradas, considerando que seus olhares sobre a região demonstraram o forte preconceito que o europeu tinha com territórios que não apresentavam o mesmo nível de desenvolvimento urbano que os países da Europa.
Downloads
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Attribution 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).