Oscar, internacionalização e cinema brasileiro: o diálogo possível entre o não ser e ser outro
Resumo
O sucesso internacional do filme “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles, que recebeu quatro indicações ao Oscar em 2004, e a polêmica gerada por esse fato, no Brasil, sobre questões de identidade cultural, e de representação das camadas populares no cinema e na televisão, suscitou a importância de um olhar mais aprofundado sobre a retomada da produção, no Brasil, na década de 90, sob a pós-modernidade, e seus desdobramentos. Este artigo é baseado no primeiro capítulo de minha tese, “Cidade de Deus e Cidade dos Homens. Pós-Modernismo, Exclusão Social e Novas Tecnologias na Produção Audiovisual Brasileira”, que analisa não apenas o impacto de “Cidade de Deus”, o filme, mas também o da série de televisão “Cidade dos Homens”, como um fenômeno que tem levado a periferia brasileira às telas de tevê pelas mãos dos cineastas, em uma parceria com o maior grupo de mídia do País, a Rede Globo, e grupos internacionais, como a Miramax (Disney), através de leis de renúncia fiscal, de uma forma que jamais havia acontecido antes.
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