https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/issue/feedEspeciaria: Cadernos de Ciências Humanas2024-12-12T06:05:31-03:00Ademar Bogoespeciaria@uesc.brOpen Journal Systems<div align="justify">A Revista Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas [ISSN Eletrônico: 2675-5432; ISSN Impresso: 1517-5081] existe desde 1998, recebe artigos, resenhas e traduções de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, em português, inglês, francês, <span style="font-weight: 400;">italiano</span><span style="font-weight: 400;"> ou espanhol, da grande área de ciências humanas, apresentando-se assim como uma revista interdisciplinar. As submissões seguem fluxo contínuo, através de demanda livre e convite editorial, incluindo propostas de dossiês temáticos, artigos, resenhas, entrevistas e traduções que difundam o conhecimento científico.</span></div>https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4402Apresentação do Dossiê Desafios e Perspectivas da Educação do Campo, Quilombola e Indígena2024-08-22T08:56:08-03:00Silvano da Conceiçãosconceicao@uesc.br<p>Dossiê “Desafios e Perspectivas da Educação do Campo, Quilombola e Indígena: diálogos aproximativos na América Latina”, organizado pelo Prof. Dr. Silvano da Conceição (Universidade Estadual de Santa Cruz, Brasil), pela Prof.ª Dr.ª Alicia Eugenia Olmos (Universidad Provincial de Córdoba y en la Universidad Católica de Córdoba, Argentina), pela Prof.ª Dr.ª Arlete Ramos dos Santos (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Brasil) e pelo Prof. Dr. Natanael Reis Bomfim (Universidade do Estado da Bahia, Brasil); pesquisadores que fazem parte da Rede Latino-americana de Pesquisa em Educação do Campo, da Cidade e Movimentos Sociais – REDE PECC-MS, constituído por membros da Argentina, Brasil, Colômbia, México, Venezuela e outros países da América Latina que estudam e publicam sobre a temática da Educação e Movimentos sociais.</p>2024-08-22T06:38:04-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4192O estado da arte da legislação escolar quilombola e das Relações étnico-raciais no Brasil: um olhar comparado por dentro do racismo institucional e da transgressão paradigmática2024-07-13T21:35:15-03:00Uilson Viana de SouzaUilsonego@hotmail.com<p>Este trabalho é fruto dos trabalhos de pesquisa em Educação Escolar Quilombola na trajetória do autor enquanto quilombola e pesquisador da temática. Busca discutir a Educação Escolar Quilombola enquanto um Direito Fundamental de estudantes quilombolas, dialogando com conceitos como quilombos, ancestralidade e identidade quilombola, sem perder de vista os aspectos e conceitos da dogmática jurídica, como Direito fundamental, Democracia, buscando relaciona-los com teóricos trabalhados na disciplina, bem como com a vivência e experiência do autor no campo da Educação Escolar Quilombola, a partir de outras produções e pesquisas acadêmicas anteriormente desenvolvidas em sua carreira acadêmica e militante.</p>2024-07-12T11:31:45-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4234O mundo rural e a prática educativa: para continuar a refletir uma educação emancipadora2024-08-16T11:34:39-03:00Danilo Uzêda da Cruzdanilohistoria@yahoo.com.br<p>O presente artigo expõe o debate sobre a educação do campo e seu papel emancipatório. Esse é o ponto de partida para o alcance das múltiplas dimensões e problematização da realidade no campo, modos de vida e contextos em que os sujeitos sociais estão imersos. A perspectiva da educação do campo exige portanto a análise do ambiente escolar, o educador e educadora, mas também metodologias que possibilitem a escuta democrática, a formação de educandos para a libertação e instigue a comunidade escolar e comunidade ampliada à promover e provocar políticas públicas tentas a superação das desigualdades persistentes no campo. Esse horizonte que propomos enxerga como ponto de partida a educação contextualizada e que educandos são convidados a estabelecer sua própria leitura e crítica.</p>2024-07-05T14:10:28-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4199Projeto Semente Crioula: um relato de experiência sobre as ações de extensão em colaboração com comunidades quilombolas da Chapada Diamantina2024-07-12T19:40:44-03:00Azamor Coelho Guedesazamorcg@gmail.comJoyce Cristina da Silva Holandajcsholanda@gmail.comMichele Santos Barbosamichelebarbosa@ifba.edu.brRenata Oliveira Silvaprof.renatasilva12@gmail.com<p>Este é um relato de experiência sobre as ações do projeto de extensão Semente Crioula do Campus IFBA-Seabra. O projeto visa a promoção da oferta e permanência de estudantes quilombolas no Campus. O nosso principal foco foi apresentar os principais resultados e desafios da edição de 2020, quando o Semente Crioula operou de forma remota devido à pandemia de COVID-19. A abordagem teórico-metodológica centra-se na abordagem comunicativa da extensão de Paulo Freire. As etapas de execução do projeto em 2020 foram: a pesquisa diagnóstica através de formulários e entrevistas semiestruturadas seguidas pela oferta de atividades contextualizadas baseadas nos temas levantados pelos instrumentos de coleta de dados. O projeto conseguiu promover as inscrições da maioria dos estudantes quilombolas das escolas parceiras no Processo Seletivo do IFBA, mas nenhum foi aprovado. Também promoveu ações para manter o vínculo com estudantes quilombolas e assim combater a evasão.</p>2024-07-12T11:28:21-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4171Re-existir: estratégias de resistência Guarani e Kaiowá2024-07-13T21:52:40-03:00Marinês Sorattomarines.soratto@gmail.comAdir Casaro Nascimentoadir@ucdb.br<p>Este estudo teve como objetivo analisar as pesquisas de mestrado e doutorado dos acadêmicos Guarani e Kaiowá do estado de Mato Grosso do Sul, no intuito de observar como a resistência evidencia em seus estudos e como desenvolvem e sistematizam estratégias a partir das suas próprias cosmologias e epistemologias. O estudo está ancorado nos estudos pós-coloniais, onde questionamos, a partir da relação binária entre colonizador e colonizado, as formas de dominação e opressão que diferentes povos sofreram com os processos de dominação colonial e, dos estudos decoloniais, no qual buscamos a partir de um olhar outro, compreender como os povos Guarani e Kaiowá elaboram estratégias para resistir e existir diante do mundo moderno colonial que rege nossa sociedade como um todo. Em nossas análises, compreendemos que a resistência Guarani e Kaiowá estão nos princípios básicos da educação tradicional que é a coletividade e a língua materna, ambas regidas pela espiritualidade, o que conecta os povos indígenas ao mundo físico e espiritual.</p>2024-07-09T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4144Sentidos do trabalho docente em escolas rurais na pandemia de covid-192024-08-16T11:35:12-03:00Leticia Michele Stencelleticia.m.stencel@gmail.comAna Paula Soares da Silvaapsoares.silva@usp.br<p>A propagação do vírus da COVID-19 teve impacto no acesso e qualidade educacional das populações do território rural, trazendo prejuízos significativos na docência. O objetivo geral deste artigo foi compreender a significação da vivência de professoras de área rural durante a pandemia por meio de entrevistas semiestruturadas individuais. Participaram da pesquisa quatro professores de cidades provenientes do interior de três Estados brasileiros. As entrevistas foram analisadas sob a perspectiva da psicologia histórico-cultural vigotskiana por meio do conceito de vivência. Os resultados apontaram que a oferta da educação rural entre os territórios foi desigual e que a docência foi significada por sentimentos negativos, como culpa e impotência, atreladas à falta de formação tecnológica, aumento da carga de trabalho, falta de apoio das gestões, perda do vínculo com os alunos e não contextualização dos materiais oferecidos para atender às diretrizes escolares do campo.</p>2024-07-10T15:00:34-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4188Educação Escolar Indígena Tupinambá: reflexões históricas e desafios da educação diferenciada2024-07-19T15:40:47-03:00Diadiney Helena de Almeidadhalmeida@uesc.brErick Douglas Maciel Andradeedmandrade.ppgh@uesc.br<p style="font-weight: 400;">Este artigo tem por objetivo discutir a funcionalidade da Educação Escolar Indígena considerando o caso da Educação Indígena Tupinambá e a experiência de um professor de História no Colégio Estadual Indígena Tupinambá do Acuípe de Baixo (CEITAB). Trata-se de contextualizar o surgimento da educação escolar indígena na região, apontando os principais elementos históricos e identificando os desafios atuais para sua consolidação na busca de uma Educação Escolar Indígena que, de fato, valorize a educação indígena ancestral Tupinambá. Destaca-se, nesse processo, os elementos indígenas locais que constituem a educação diferenciada e, ao mesmo tempo, as dificuldades de sua implantação, uma vez que a organização do sistema público estadual de educação não favorece a dinâmica comunitária criando impedimentos, precarizando os profissionais da educação que buscam uma educação escolar indígena circular e dinâmica no contexto de políticas educacionais neoliberais.</p>2024-07-19T15:40:46-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4189Trayectorias escolares de estudiantes de escuelas secundarias rurales catamarqueñas: experiencias pedagógico didácticas mediadas por redes sociales2024-07-19T20:52:05-03:00Alicia Eugenia Olmos1548956@ucc.edu.arMaría Celeste Morales1912343@ucc.edu.ar<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Desde la implementación de la Ley Nacional de Educación 26.206/2006, el Estado Nacional se ha centrado en la implementación de políticas educativas para el nivel secundario, que destaca las mayores dificultades de formación, atendiendo a los sectores escolares. Esta investigación estudia las trayectorias escolares de los estudiantes de los ciclos básico y orientado de la Escuela Secundaria Nro. 25 Anexo III, zona rural del departamento de Tinogasta, provincia de Catamarca, República Argentina, entre 2020 – 2022. El objetivo es dar cuenta de trayectorias escolares reales, estudiando factores pedagógico – didácticos, factores organizacionales y condiciones sociofamiliares. . La investigación se enmarca dentro del paradigma hermenéutico – interpretativo y se sustenta en la etnografía. En este artículo presentamos parte del trabajo realizado, en el que damos cuenta de los factores pedagógico-didácticos que inciden en las trayectorias escolares. En concreto, estamos haciendo una revisión de las prácticas docentes desarrolladas en el periodo 2020 – 2022.</span></span></span></span></p>2024-07-19T20:28:10-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4196Educação quilombola: saberes ancestrais e identidade cultural2024-07-25T16:09:55-03:00Ana Débora Costa do Nascimento Mascarenhasanadeboramascarenhas4@gmail.comArlete Ramos dos Santosarlete.ramos@uesb.edu.brPaulo Sérgio Monteiro Mascarenhaspsmmascarenhas@gmail.com<p>A educação quilombola é uma modalidade de educação do campo e é o resultado de lutas dos movimentos sociais, a agroecologia está inserida nessa modalidade de educação como forma de garantir a dignidade humana com preservação ambiental e valorização dos saberes ancestrais e preservação dos territórios. O objetivo dessa pesquisa é buscar um entendimento da relação entre saberes ancestrais e a educação quilombola como identidade cultural e de seus territórios. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica e documental tem caráter qualitativa, descritiva e exploratória. Os resultados apontam que a agroecologia e a permacultura promovem a preservação ambiental, a conservação das sementes crioulas e são fundamentos da educação quilombola que visa a preservação da identidade cultural e valorização dos saberes ancestrais de um povo historicamente marginalizado. Se conclui ainda que a luta do povo quilombola é aliar a educação no processo de luta contra o racismo em todas as suas formas, a preservação e o respeito às crenças e saberes ancestrais associados ao saber científico provendo a cidadania, e a educação emancipatória.</p> <p> </p>2024-06-17T16:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4110A implementação Lei nº 10.639/2003 na rede pública de ensino do município de Poções – Bahia2024-07-25T16:10:45-03:00Elenice Silva Ferreiraelenice.silva@uesb.edu.brBruno Pereira da Silva201311412@uesb.edu.br<p>O presente texto resulta de uma pesquisa monográfica que buscou investigar a implementação da Lei nº. 10.639/2003 em escolas da rede pública, do município de Poções-Bahia, tendo como objetivo geral: Investigar os impactos da implementação da Lei nº. 10.639/2003 no ensino fundamental da rede pública, no município de Poções-Bahia, assim como as suas implicações no cotidiano da comunidade escolar das escolas investigadas. O texto apresenta dados da pesquisa, evidenciando os entraves e resistências para a construção de uma cultura de valorização do legado cultural do povo negro, historicamente, subjugado em comparação à cultura hegemônica, fator que ainda contribui para as práticas de exclusão social e racial, inclusive no interior da escola. A pesquisa ora discutida é de natureza qualitativa, cuja coleta de dados se deu, sobretudo, pelas entrevistas semiestruturadas, envolvendo professoras que atuam no Ensino Fundamental da rede pública, além da análise de documentos escritos. Concluímos evidenciando que a implementação da Lei nº 10.639/2003 não ocorreu em sua plenitude no município investigado, tendo na pouca qualificação dos profissionais da educação um dos fatores que contribuíram para esse cenário. Houve tentativas, ainda que tímidas, de implementação da lei federal no município, no entanto os entraves encontraram espaço não apenas em uma parte da comunidade escolar e local, como também no poder público. Se mostrou consensual, entre os sujeitos da pesquisa, que para haver uma reeducação da sociedade acerca das relações étnico-raciais não basta apenas a existência de uma legislação específica, sendo necessário um conjunto de ações que favoreçam a implementação da mesma.</p>2024-06-17T16:19:23-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4203Possibilidades para articulação entre o cotidiano dos discentes, a pedagogia da alternância e o ensino de matemática na EFA Jacyra de Paula Miniguite2024-07-25T16:11:38-03:00Wéster Francisco de Almeidawester.fisica@gmail.comTerciana Vidal Mouratercianavidal@ufrb.edu.brLeandro do Nascimento Dinizlndinizsbem@gmail.com<p>O presente texto é um recorte de uma pesquisa desenvolvida no Mestrado Profissional em Educação do Campo, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, que teve como objeto de estudo o Ensino de Matemática na Escola Família Agrícola (EFA) Jacyra de Paula Miniguite, situada no município de Barra de São Francisco, estado do Espírito Santo. Objetivou compreender e analisar como acontece a articulação entre o ensino de Matemática e o cotidiano dos discentes na referida escola. A proposta de ensino da Matemática na EFA vincula-se com princípios da Pedagogia da Alternância (PA), com o objetivo de contribuir para uma formação crítica e integral dos estudantes, fundamentada nos contextos em que está inserida. Como abordagem metodológica, recorremos à abordagem qualitativa. Para o levantamento de dados foi utilizada a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e as seguintes técnicas de pesquisa: entrevistas semiestruturadas, com o monitor/professor de matemática e a coordenadora da EFA; análise documental; e realização de um Grupo Focal, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio. A pesquisa revelou que a EFA associa a teoria com a prática, quando reflete sobre a importância da alternância. Esse processo evidencia como este movimento de ir e vir proporciona uma maior interação entre teoria e prática, sendo a família, a comunidade e a escola parceiras nessa formação. Também apontou que a utilização dos instrumentos pedagógicos específicos da PA e a organização do trabalho pedagógico em forma de alternância têm contribuído para uma relação entre o Ensino de Matemática e o cotidiano dos estudantes.</p>2024-07-05T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4187Práticas culturais: significados da experiência educativa na comunidade Nasa da Colômbia2024-07-25T16:12:18-03:00María Isabel González Terrerosmigonzalez@pedagogica.edu.coLina Daniela Vargas Francoldvargasf@upn.edu.coEstefanía Castaño Arenasecastanoa@upn.edu.co<p>A comunidade indígena Nasa na Colômbia vem fortalecendo sua cultura há mais de cinco décadas. Nesse fortalecimento, a educación propia, como tem sido chamada a proposta educativa que implementam em seu território, tem permitido atualizar e trazer para o presente algumas práticas culturais que estavam se perdendo ou que simplesmente deixaram de ser realizadas. Neste artigo apresentamos algumas práticas culturais realizadas por meninos e meninas e pela comunidade do município de Inzá no âmbito de seus processos educativos e como parte de sua afirmação cultural, tais como: jogos ancestrais, tecelagem, vínculo comunitário e sua visão de mundo. Estas práticas, atualmente realizadas no território, e algumas nas escolas, mostram que é possível atualizar no presente o que a colonização negou e quis apagar; Ao mesmo tempo, permite que a cultura seja fortalecida pelos meninos e meninas que internalizam e realizam ações específicas à sua cultura</p>2024-07-05T18:10:08-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4176Gestão das escolas do campo no contexto das políticas públicas de educação infantil2024-07-25T16:13:30-03:00Ramofly Bicalhoramofly@gmail.comWanessa de Souza Benatiwanessa.benati@ifgoiano.edu.brAlline da Silva Moureiraalline.moureira@ifgoiano.edu.br<p>Esta pesquisa tem como objetivo analisar a efetividade das políticas públicas de educação do campo nas escolas rurais de educação infantil e a realidade dessa etapa na educação básica, ressaltando a importância de tais políticas para gestão das escolas do campo. Em relação à fundamentação teórica, aprofundamos as seguintes temáticas: políticas públicas específicas de educação infantil do campo; dificuldades oriundas da ausência de formação específica para professores e demais pares da gestão escolar; necessidade de intensificar os debates acerca das lutas contra o fechamento das escolas do campo; desenvolvimento de novas políticas públicas para os enfrentamentos atuais da educação infantil do campo. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental, destinada à investigação histórica, legislação, programas e diretrizes curriculares, além de inúmeras produções sobre este tema.</p>2024-07-10T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4195A educação ambiental no contexto rural da Costa do Cacau na Bahia: importância da consciência sustentável nas comunidades agrícolas2024-07-19T15:27:44-03:00Gabriel Menezes Gonçalvesmenezes0414@gmail.comAlexandre Bonfim Silvaalexandre.03bs@gmail.comTereza Genoveva Nascimento Torezanitgfontes@uesc.br<p><span style="font-weight: 400;">Pensando na consciência ambiental em um uma área fortemente ligada a monocultura do cacau, o presente trabalho objetivou, estabelecer um entendimento do histórico regional da educação ambiental, bem como analisar dificuldade e perspectivas para a mesma no contexto das zonas rurais da chamada Costa do Cacau, no Sul da Bahia. Através de uma revisão bibliográfica foi feita uma análise histórica e atual, foram identificados obstáculos como a fragmentação dos conteúdos, a falta de preparo dos professores e a desconexão entre teoria e prática na implementação da educação ambiental. No entanto, exemplos práticos, como o Assentamento Terra Vista em Arataca-BA, demonstram o potencial da educação ambiental para promover a consciência e a sustentabilidade nas comunidades rurais, integrando-se ao modo de vida local e incentivando práticas sustentáveis. Assim, a pesquisa destaca a necessidade de desenvolver programas eficazes de educação ambiental que considerem as particularidades das comunidades agrícolas, visando promover um futuro sustentável para a região da Costa do Cacau.</span></p>2024-07-19T14:52:43-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4177A luta de classes na educação do campo: os cursos de pedagogia, a função social da escola, o trato com o conhecimento2024-09-09T15:03:11-03:00Celi Nelza Zulke Taffareltaffarel@ufba.brMaria Lucia da Silva Ribeirolunna.ribeiro.junqueiro@dmail.comSanielma Lessa da Silvasanielma.silva@arapiraca.ufa.brGenivaldo Damasceno Santos Júniorcnztaffarel@uesc.br<p>O objeto da investigação consiste no trato com o conhecimento sobre agroecologia na formação de pedagogos na Escola Básica. A problemática deste trabalho diz respeito à questão da realidade, contradições e possilidades na formação de pedagogos/as, considerando a necessidade do trato com o conhecimento sobre agroecologia. O objetivo deste artigo, portanto, é criticar a formação de pedagogos/as e a negação do conhecimento sobre agroecologia, apresentando a proposição superadora. Os dados foram levantados em fontes oficiais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Anísio Teixeira (INEP), e a revisão da literatura abrange o conteúdo da Teoria Pedagógica e desenvolvimento humano. Concluímos, então, que está em curso, pela via da privatização e modalidade de Ensino a Distância (EaD, bem como pela mediação da legislação e das teorias pedagógicas, um processo de aprisionamento das escolas e de rebaixamento teórico pela negação do conhecimento. Portanto, as possibilidades crítico-superadoras, discutidas neste trabalho, residem na luta mais geral da classe trabalhadora para alterar o modo de produção e reprodução da vida na cidade e no campo e, em especial, na luta específica da Educação, particularmente na formação de Pedagogos/ as e na Escola, com o trato de conhecimentos sobre Reforma Agrária Popular e Agroecologia, na perspectiva da formação emancipatório omnilateral. </p>2024-08-29T11:08:06-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/3952A comunicação humana: relevância, relações e reflexões na sociedade contemporânea2024-07-12T19:56:03-03:00Gabriel Sousa Suzartgabrielss.suzart@gmail.com<p>Ao longo da história, a comunicação tem sido fundamental para a interação e a sobrevivência humanas, embora tenha enfrentado desafios e resistências. Este estudo examina a comunicação como uma dimensão intrínseca da experiência humana, destacando sua distinção em relação à simples transmissão de informações. Explora-se neste artigo o impacto da escassez e da falta de comunicação na contemporaneidade, evidenciando como isso afeta as relações sociais e individuais. A partir de uma análise aprofundada das obras de diversos filósofos e pensadores, busca-se compreender a importância da comunicabilidade para o progresso pessoal e coletivo na sociedade atual. Considera-se a necessidade de uma abordagem ampla e reflexiva sobre o papel da comunicação, tanto no contexto individual quanto no contexto social, destacando sua relevância na construção de relações autênticas e na promoção do bem-estar geral. Este estudo visa oferecer uma perspectiva abrangente sobre como a comunicação influencia a forma como os seres humanos se relacionam consigo mesmos, com os outros e com o mundo ao seu redor, e como essa compreensão pode contribuir para um desenvolvimento mais humano e significativo da sociedade contemporânea.</p>2024-04-04T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4202O sofrimento e a metafisica dos valores niilistas: Deus Está Morto (?)2024-07-17T11:22:49-03:00Raike Barone Costa Santosrbcsantos.ppgl@uesc.brAntonio Marco Borges Oliveiraantoniomarcoborges31@gmail.comRoberto Sávio Rosasavio@uesc.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem por finalidade apresentar a crítica do filósofo alemão Friedrich Nietzsche ao cristianismo, bem como suas bases morais e fundamentações. Buscamos apresentar conceitos importantes no pensamento do filósofo, tais como a sua concepção de vontade de poder, morte de Deus e o fim da metafísica, além de trabalhar o conceito de niilismo presente em seus escritos. Com isso, buscamos elucidar alguns conceitos que permanecem nublados no pensamento nietzschiano e demonstrar sua relevância para a filosofia contemporânea</span><strong>. </strong><span style="font-weight: 400;">Nietzsche é um dos pensadores mais emblemáticos da história da filosofia, sua obra é permeada por uma escrita poética, propondo uma profunda reflexão acerca da condição humana. </span></p>2024-07-10T18:58:44-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4362Educar as gerações netas: a urgência do fazer decolonial no ensino-aprendizagem de psicologia na formação de professoras/es2024-10-16T11:31:45-03:00Karina Pereira Pintokppinto@uesc.br<p>A psicologia brasileira, ao mesmo tempo em que é considerada um importante fundamento para a formação docente, possui uma profunda marca eurocêntrica-colonialista- racista. A partir deste intrincado problema, objetiva-se discutir a colonialidade no ensino-aprendizagem de psicologia na formação de professoras/es, buscando construir possibilidades para um fazer decolonial. Esta tarefa, porém, não se resume à alteração de conteúdos programáticos. Implica em três ações: questionamento do ensino centrado quase exclusivamente em concepções do sistema-mundo euro-estadunidense-moderno-colonial; incorporação de teorias e saberes periféricos;</p>2024-09-23T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4366Categorizações temporais e sentido: modos de descrever “o” tempo em estudos linguísticos2024-10-18T10:46:10-03:00Eliuse Silvaeliusesilva@uesc.br<p>Este artigo objetiva apresentar distintas concepções de ‘tempo’ no âmbito dos estudos linguísticos; sistematizar categorias a partir dessas concepções, tendo por critério os sentidos do e no texto; e, assim, desenvolver uma abordagem textual da temporalidade. Tem por tese central que, subjacente à terminologia ‘tempo’, encontram-se quatro categorias de diferentes naturezas e funções e que, por receberem o mesmo nome, são homônimas, sendo elas: tempo verbal morfológico, tempo aspectual, tempo da enunciação e tempo semântico-discursivo. A defesa que se faz é que o tempo seja pensado textualmente como mecanismo de sentido, visando à construção de uma abordagem discursivo-enunciativa da temporalidade. Para tal, em um estudo descritivo de natureza teórico-prática, recorre-se a autores como Benveniste (1989; 1995), Travaglia (1991), Guimarães (2005), Coan et al. (2006), Autor (2007), dentre outros.</p>2024-10-17T15:41:37-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4396O levantamento histórico em arqueologia urbana no centro histórico de Salvador: uma análise dos processos do IPHAN (2016-2020)2024-12-12T06:05:31-03:00Alexandre Rocha Colpasalexcolpas@yahoo.com.brWalter Fagundes Moraleswfmorales@uesc.br<p>O presente artigo busca ressaltar a importância da composição entre fontes históricas e arqueológicas em pesquisas arqueológicas desenvolvidas entre 2016 e 2020 no Centro Histórico de Salvador, Bahia, Brasil. Por se encontrar inserida em um ponto estratégico no Atlântico Sul, a cidade passou por um processo de urbanização a partir do século XVI por conta do fluxo de mercadorias e populações escravizadas até o século XIX. Ao longo do século XX, o centro da cidade passou por profundas transformações, entrando em decadência e sofrendo um processo de requalificação urbana. Essa revitalização, realizada pelo poder público no final do século XX, foi acompanhada de pesquisas arqueológicas que revelaram aspectos sobre as origens da cidade através de objetos, estruturas e vestígios dos povos que por ali passaram desde tempos pré-coloniais. Os dados obtidos, enriquecidas pelas fontes escritas e iconográficas, revelaram a cultura material da ocupação Tupiguarani, do primeiro Governo-Geral e do comércio transatlântico. Assim, o artigo discute como essas fontes permitiram aprofundar o conhecimento das práticas cotidianas e formas de apropriação do espaço e uma proposta para disponibilizar essas informações ao grande público pelo viés da Arqueologia Pública.</p>2024-12-12T05:21:19-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4339História, Cultura e Vida2024-07-13T18:39:37-03:00Ademar Bogoabogo@uesc.brAilson Pinhão de Oliveirabruno.vbbispo@upe.brAna Cristina de Araújocriaraujo@hotmail.comAntonio Balbino Marçal Limaabmlima@uesc.brBruno Vilas Boas Bispobruno.vbbispo@upe.brJosé Montival de Alencaralencar@uesc.brLuiz Henrique dos Santos Blumeluizblume@gmail.comMaria Luiza Santosmaluss@uesc.brMaria Clara Gusmãomcasgusmao.cso@uesc.brQuele Pinheiro Valençaquelemarcal@gmail.comThiago Vinícius Mantuano da Fonsecatvmfonseca@uesc.br2024-06-17T00:00:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/4485Retrato de uma doutrina colonial racista: entrevista com Breno Altman2024-09-23T14:04:52-03:00Roberto Santos de Carvalhorscarvalho@uesc.brAdemar Bogoabogo@uesc.br<p>A questão Palestina tornou-se um dos grandes problemas humanitários atuais. Com o lema repetido pelas autoridades representantes dos países colonialistas e imperialistas, de que “Israel tem o direito de se defender”, o Estado judeu, mesmo fora das divisas, invade, cerca, persegue e mata palestinos, na sua maioria, crianças e mulheres inocentes e desarmadas. Breno Altman, descendente de judeus, é jornalista e recentemente publicou o livro “Contra o sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista” (Alameda Editorial, 2023). Ele esteve, a convite do Sindicato dos Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) para o lançamento da obra. Na ocasião, o autor proferiu uma palestra e conversou também com a Revista Especiaria: Cadernos de Ciências Humanas. Com sua linguagem cortante, didática e apaixonada pela causa palestina, expôs as razões históricas, econômicas, políticas, culturais, éticas e religiosas desse conflito.</p>2024-09-23T13:59:45-03:00##submission.copyrightStatement##