Ficção e História em A Guerra de Canudos
Resumo
O presente texto visa mostrar como o filme A guerra de Canudos, de Sérgio Rezende, retrata este período histórico tão importante para a compreensão da identidade nacional. Revela como pesquisadores de várias áreas já desconstruiram os discursos oficiais que solidificaram imagens feitas em relação ao “fanatismo” de Conselheiro e do povo sertanejo e recorrendo aos princípios básicos da semiótica de Peirce. Indica como Rezende reproduz o campo semântico desses discursos oficiais que desqualificaram a resistência de Canudos na história nacional. Passa, assim, a sugerir como as bases icônicas dessa resistência podem ser retrabalhadas a fim de poder gerar um novo filme mais compatível com a pluralidade da realidade cultural e política da comunidade sertaneja.
Downloads
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Attribution 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).