O imaginário da Grécia clássica no Dialogo della musica antica e della moderna de Vincenzo Galilei
Resumo
O projeto renascentista de recuperar o poder mágico da música por meio da recriação da tragédia clássica da Antiguidade encontrou um solo propício no Norte da Itália. Teóricos da música e filósofos, reunidos em torno de numerosas Accademias, alteraram o curso da história da arte, ao conceder à Ars rethorica a primazia nas composições cantadas, que, assim, passaram a ter como meta precípua o “mover dos afetos”, como teria descrito Aristóteles na sua Poética. A partir de traduções nem sempre muito fiéis de originais clássicos, as regras daí deduzidas conduziram, por caminhos tortuosos mas cheios de criatividade, não à almejada recuperação da tragédia grega, mas à criação de um novo gênero dramático: a ópera.
Downloads
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Attribution 4.0 International que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).