O governo de si e o governo dos outros: o papel da razão

  • Saly da Silva Wellausen
Palavras-chave: Foucault, . Kant, Esclarecimento

Resumo

O presente artigo fazia parte de meu livro intitulado “A parrhésia em Michel Foucault: um enunciado político e ético”, que foi lançado em 2011. A transcrição em separado aborda as Luzes, ou Iluminismo, ou Aufklärung, quando Foucault inicia seu curso de 1983 no Collège de France, problematizando a questão do uso da razão na filosofia de Kant. Depois de analisar o estado de minoridade/maioridade e do espaço privado/público, Kant conclui que no estado de minoridade os indivíduos não fazem uso de sua razão e a Aufklärung é exatamente o convite para cada um pensar por si mesmo, “ter a coragem de pensar por si mesmo” (e não depender dos outros). A herança kantiana é atual no momento em é preciso que cada indivíduo use sua razão de modo crítico. Essa perspectiva está ligada ao tema geral do dossiê que questiona a razão “hoje”. O tema ético se sobressai na expressão kantiana Sapere, audi! isto é, tenhas a coragem (uma virtude) de te servires de teu entendimento!

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Publicado
2015-09-25
Como Citar
Wellausen, S. da. (2015). O governo de si e o governo dos outros: o papel da razão. Especiaria: Cadernos De Ciências Humanas, 13(24), 117. Recuperado de https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/705