Experiência e metafísica em Bergson
Resumo
Bergson desenvolve sua filosofia ligando-a, por inteiro, à retomada de um termo filosófico então em quase completo desuso e alvo de críticas gerais: a metafísica. Ele o faz, porém, sem qualquer viés arcaizante, muito pelo contrário. Sua filosofia é fonte de uma renovada exposição de uma metafísica marcadamente
moderna, e tão desvinculada de sua antiga forma, que devemos considerar Bergson como um criador absolutamente original nesse terreno. Ele estaria para a metafísica, como os primeiros físicos modernos estiveram para a completa renovação da ciência, e, algum dia, talvez, atribuiremos a ele a verdadeira revolução copernicana da filosofia... Mas uma metafísica moderna não poderia perder de vista os temas modernos por excelência do campo filosófico e, talvez, a Bergson desperte especial interesse o da experiência. Por uma razão: a grande inovação da metafísica bergsoniana é a sua ligação direta ao movimento e às tendências e articulações com o real; a experiência surge então como um verdadeiro vetor que porta consigo a metafísica; ela é o instrumento ativo para a investigação e mesmo para a realização da metafísica, seja como uma experiência integral, seja como intuição, seja em sua ligação direta que Bergson busca precisar, com a própria duração.
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