As práticas terapêuticas tradicionais entre os Ramkokamekra/Canela

  • Ana Caroline Amorim Oliveira Universidade Federal do Maranhão-UFMA Universidade de São Paulo-USP
Palavras-chave: Ramkokamekra/Canela, Saúde Indígena, Corporeidade, Saberes terapêuticos, Intermedicalidade.

Resumo

Neste artigo analiso as práticas terapêuticas tradicionais relacionadas aos resguardos de períodos liminares, menstruação, gravidez e pós-parto dos Ramkokamekra/ Canela. Esses períodos liminares de construção da corporeidade e da saúde do indivíduo são compreendidos a partir de itinerários terapêuticos tradicionais. Os itinerários desse povo se constituem a partir das restrições e ações curativas e são alterados pela inserção dos serviços biomédicos que passam também a ser procurados pelos indígenas. Tais itinerários compõem um contexto terapêutico inserido numa zona de intermedicalidade na qual coexistem distintas práticas: os saberes terapêuticos nativos e a biomedicina ocidental.

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Biografia do Autor

Ana Caroline Amorim Oliveira, Universidade Federal do Maranhão-UFMA Universidade de São Paulo-USP

Professora de Sociologia da Universidade Federal do Maranhão-UFMA-Campus São Bernardo do Curso de Licenciatura em Ciencias Humanas -LCH.

 Mestre em Antropologia pela UFPE(2008).

Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo-USP. 

Publicado
2015-08-31
Como Citar
Oliveira, A. C. (2015). As práticas terapêuticas tradicionais entre os Ramkokamekra/Canela. Especiaria: Cadernos De Ciências Humanas, 14(25), 215-236. Recuperado de https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/659
Seção
Artigos de Fluxo Contínuo