Sesmarias, posses e terras indígenas na vila de Ilhéus (Bahia, 1758-1822)

  • Marcelo Henrique Dias Universidade Estadual de Santa Cruz
Palavras-chave: Ocupação territorial, Estrutura fundiária, Memória coletiva

Resumo

Neste artigo se realiza uma breve análise do processo de ocupação territorial na vila de Ilhéus, Bahia, entre a segunda metade do século XVIII e as duas primeiras décadas do XIX. A tradição historiográfica regional consolidou a visão da decadência e da estagnação da vila ao longo do período colonial. Somente com o estímulo da ascensão do cacau no mercado externo, em meados do século XIX, chegariam a Ilhéus os “desbravadores”, nacionais e estrangeiros, para transformar a floresta virgem em lucrativas lavouras. Pretende-se questionar esta perspectiva tradicional, trazendo um quadro multiétnico da ocupação fundiária, no qual figurava a presença de diferentes institutos de propriedade e usufruto da terra, como a posse, a sesmaria e a terra indígena

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Publicado
2015-08-31
Como Citar
Dias, M. (2015). Sesmarias, posses e terras indígenas na vila de Ilhéus (Bahia, 1758-1822). Especiaria: Cadernos De Ciências Humanas, 14(25), 52-65. Recuperado de https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/642
Seção
Artigos de Fluxo Contínuo