Sesmarias, posses e terras indígenas na vila de Ilhéus (Bahia, 1758-1822)
Resumo
Neste artigo se realiza uma breve análise do processo de ocupação territorial na vila de Ilhéus, Bahia, entre a segunda metade do século XVIII e as duas primeiras décadas do XIX. A tradição historiográfica regional consolidou a visão da decadência e da estagnação da vila ao longo do período colonial. Somente com o estímulo da ascensão do cacau no mercado externo, em meados do século XIX, chegariam a Ilhéus os “desbravadores”, nacionais e estrangeiros, para transformar a floresta virgem em lucrativas lavouras. Pretende-se questionar esta perspectiva tradicional, trazendo um quadro multiétnico da ocupação fundiária, no qual figurava a presença de diferentes institutos de propriedade e usufruto da terra, como a posse, a sesmaria e a terra indígena
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