Repressão contra estudantes e o Padre Augusti na Ditadura Militar (1968-1969): uma análise existencial

Palavras-chave: Ditadura Militar, Existencialismo, Resistência, Moral

Resumo

Durante o período da Ditadura Militar, o Padre José Eduardo Augusti atuou como Coordenador da Ação Católica com turmas de Juventude Estudantil Católica e Juventude Universitária Católica. Por conta de seu trabalho, auxiliou os estudantes de Botucatu e do Brasil a organizarem o XXI Congresso Estudantil de 1969, que reivindicavam melhorias no ensino básico do período. Em resposta a essas atividades, o regime militar instaurou um rigoroso aparato de repressão, tortura e alienação para desmobilizar e prender os estudantes e – tentar - culpabilizar o Pe. Augusti.

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Biografia do Autor

Gabriel Soares Augusti, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil

Estudante de História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Maria do Rosário da Cunha Peixoto, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil

Possui graduação em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Santa Maria (1973), mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é assistente doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história, memória, ensino, cidade e pesquisa.

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Publicado
2025-03-28
Como Citar
Soares Augusti, G., & da Cunha Peixoto, M. do R. (2025). Repressão contra estudantes e o Padre Augusti na Ditadura Militar (1968-1969): uma análise existencial. Especiaria: Cadernos De Ciências Humanas, 22(1). https://doi.org/10.36113/especiaria.v22i1.4487
Seção
Dossiê Ditadura Militar 1964-1985: velhos e novos autoritarismos