Estruturas edificadas e paisagens do Engenho de Santana (Ilhéus-Bahia, séculos XVI-XVIII): um complexo produtivo colonial na Mata Atlântica sul-baiana
Resumo
Este trabalho parte do entendimento de que as formas e as tessituras dos assentamentos coloniais podem ser conhecidas e compreendidas pelo estudo da Cultura Material, seja através dos documentos diretos – as paisagens, construções ou outras marcas físicas que se preservaram nos sítios arqueológicos – ou dos indiretos – os registros documentais textuais e iconográficos relacionados a esses locais. Pretende-se reconstruir de maneira conjectural as estruturas edificadas do Engenho de Santana (Ilhéus, Bahia, Brasil), no período correspondente aos séculos XVI-XVIII, assim como analisar seus significados no contexto das sociedades que as produziram e as vivenciaram. Para isso, os edifícios e seus entornos serão analisados em consonância com seus usos, suas apropriações sociais, suas conexões espaciais, suas expressões simbólicas, enfim, de modo que seja possível não apenas conhecer as suas formas, mas apreender aspectos delineadores dos modos de vida daqueles que os modelaram. Pela natureza do objeto e pelas estratégias de abordagem, a História da Cultura Material, como dimensão historiográfica, está intimamente associada à Arqueologia, o que imprime um caráter interdisciplinar a esse artigo.
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