O significado da memória e da imaginação na possibilidade da história, com referência a Paul Ricœur
Resumo
Na parte inicial de A memória, a história, o esquecimento (2000), Paul Ricœur tematiza metodicamente o conceito de memória e, devido às correlações estreitas que guarda com a mesma, o de imaginação. As leituras da filosofia moderna e de fontes científicas e psicanalíticas são comandadas pelo campo de questões abertas pela exploração das analogias fundantes que, na antiguidade, permitiram formar expressamente o significado desses conceitos. A hermenêutica fenomenológica, convocada para abordar a “memória coletiva” e ingressar na epistemologia da história, delineia-se com a retomada crítica da fenomenologia husserliana. No presente artigo, pretende-se avaliar a contribuição do percurso ricoeuriano, no tocante à imaginação, para a epistemologia da história.
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