No limiar da História e do romance: diáspora e representação das diferenças culturais nos corpos e identidades em conflito
Resumo
A narrativa Um defeito de cor (2011), de Ana Maria Gonçalves, retrata a sociedade brasileira escravocrata do século XIX, assim como propõe uma reflexão acerca das estruturas sociais da época, as ideologias, os sistemas simbólicos, os preconceitos e os estereótipos engendrados na identidade, na corporalidade e na cultura do negro, fundamentais para entendermos o processo de elaboração e prática de um caráter discriminatório e de interesse, a partir de um discurso ideológico hegemônico. Considerando a história e a trajetória da protagonista, o artigo propõe-se a analisar as marcas ideológicas e os modelos simbólicos que se refletem na identidade e na corporalidade do negro escravizado no século XIX. Essa obra nos instiga a refletir sobre como as ideologias operam e o modo como são refletidas na construção das identidades e dos corpos que se valem delas.Downloads
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