No limiar da História e do romance: diáspora e representação das diferenças culturais nos corpos e identidades em conflito

  • Tayza Cristina Nogueira Rossini Nogueira Rossini Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Resumo

A narrativa Um defeito de cor (2011), de Ana Maria Gonçalves, retrata a sociedade brasileira escravocrata do século XIX, assim como propõe uma reflexão acerca das estruturas sociais da época, as ideologias, os sistemas simbólicos, os preconceitos e os estereótipos engendrados na identidade, na corporalidade e na cultura do negro, fundamentais para entendermos o processo de elaboração e prática de um caráter discriminatório e de interesse, a partir de um discurso ideológico hegemônico. Considerando a história e a trajetória da protagonista, o artigo propõe-se a analisar as marcas ideológicas e os modelos simbólicos que se refletem na identidade e na corporalidade do negro escravizado no século XIX. Essa obra nos instiga a refletir sobre como as ideologias operam e o modo como são refletidas na construção das identidades e dos corpos que se valem delas.

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Biografia do Autor

Tayza Cristina Nogueira Rossini Nogueira Rossini, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Doutoranda e Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Letras (PLE), pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), na linha de pesquisa Literatura e Construção de Identidades. Integrante do grupo de pesquisa LAFEB – Literatura de Autoria Feminina Brasileira e do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea.

 

Publicado
2016-08-18
Como Citar
Rossini, T. C. N. R. (2016). No limiar da História e do romance: diáspora e representação das diferenças culturais nos corpos e identidades em conflito. Especiaria: Cadernos De Ciências Humanas, 15(27), 173-192. Recuperado de https://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria/article/view/1125
Seção
Artigos de Fluxo Contínuo