Determinantes socioeconômicos do consumo e disposição a pagar por alimentos orgânicos no agreste de Pernambuco

  • Jaqueline Silva dos Santos Universidade Federal de Pernambuco - CAA/UFPE.
  • Luiz Honorato da Silva Júnior

Resumo

O objetivo principal deste trabalho é encontrar as características socioeconômicas que determinam maiores chances de consumo de alimentos orgânicos no Agreste Pernambucano e conhecer os fatores que influenciam a sua disposição a pagar um maior preço por este tipo de alimento na referida Mesorregião do Estado de Pernambuco. Para a execução deste trabalho foram utilizados 854 questionários socioeconômicos, aplicados nas dez maiores e mais importantes cidades do Agreste de Pernambuco. São apresentados modelos econométricos que estimam as variáveis que mais se relacionam com a disposição a pagar por alimentos orgânicos e a razão de chances de consumo. Verifica-se nos modelos de MQO que os indivíduos do sexo masculino, que se declaram pardos, com maior idade e escolaridade, viúvos e possuidores de maior renda são àqueles que declaram maior disposição a pagar por produtos orgânicos. Quanto as probabilidades, os modelos logit mostram que os principais determinantes para o consumo de alimentos orgânicos no Agreste Pernambucano são maiores renda, escolaridade e idade; menor prole e residência em Caruaru. Os resultados deste trabalho podem contribuir em estratégias de produção e comercialização desses produtos na região estudada trazendo benefícios econômicos e a saúde dessa população.

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Biografia do Autor

Jaqueline Silva dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco - CAA/UFPE.
Bacharel em Economia pelo Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco - CAA/UFPE.
Publicado
2015-12-08