Determinantes socioeconômicos do consumo e disposição a pagar por alimentos orgânicos no agreste de Pernambuco
Resumo
O objetivo principal deste trabalho é encontrar as características socioeconômicas que determinam maiores chances de consumo de alimentos orgânicos no Agreste Pernambucano e conhecer os fatores que influenciam a sua disposição a pagar um maior preço por este tipo de alimento na referida Mesorregião do Estado de Pernambuco. Para a execução deste trabalho foram utilizados 854 questionários socioeconômicos, aplicados nas dez maiores e mais importantes cidades do Agreste de Pernambuco. São apresentados modelos econométricos que estimam as variáveis que mais se relacionam com a disposição a pagar por alimentos orgânicos e a razão de chances de consumo. Verifica-se nos modelos de MQO que os indivíduos do sexo masculino, que se declaram pardos, com maior idade e escolaridade, viúvos e possuidores de maior renda são àqueles que declaram maior disposição a pagar por produtos orgânicos. Quanto as probabilidades, os modelos logit mostram que os principais determinantes para o consumo de alimentos orgânicos no Agreste Pernambucano são maiores renda, escolaridade e idade; menor prole e residência em Caruaru. Os resultados deste trabalho podem contribuir em estratégias de produção e comercialização desses produtos na região estudada trazendo benefícios econômicos e a saúde dessa população.
Downloads
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Estar ciente que os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
1) Autores cedem os direitos autorais à Revista Reflexões Econômicas - REC e à Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz - Editus.