Parcerias Público-Privadas na Administração Penitenciária Brasileira: um comparativo entre o presídio público e o privado

  • Tatiana Sisti Aguire Tribunal de Justiça da Bahia cargo Oficial de Justiça Programa de especialização em Gestão Pública UAB/UESC
  • Iracildo Silva Santos Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis - DCAC

Resumo

O estudo trata das parcerias público-privadas na administração penitenciária do Brasil apresentando panorama comparativo entre os presídios públicos e privados. O objetivo de foi de analisar as Parcerias Público-Privadas na Administração Penitenciária Brasileira, fazendo um comparativo entre os presídios públicos e os privados, avaliando se a Parceria Público-Privada é mais eficiente em relação a Administração Pública. O problema da pesquisa se pautou em descobrir como as parcerias público-privadas podem tornar as penitenciárias mais eficientes em relação a Administração Pública? A metodologia utilizada foi realizada por meio de método exploratório e descritivo, com a técnica da pesquisa bibliográfica em diversas fontes de tratam do tema e análise de dados do Depen – Departamento Penitenciário Nacional. A partir do diálogo com os autores e os dados apresentados foi possível constatar que a parceria público-privada é mais eficiente do que a Administração Pública, em especial pela política de investimentos que possibilita redução de custos operacionais, qualidade nos serviços prestados, maior número de vagas oferecidas e maior número de pessoas estudando, aspectos fundamentais para a ressocialização e reinserção dos presos em sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tatiana Sisti Aguire, Tribunal de Justiça da Bahia cargo Oficial de Justiça Programa de especialização em Gestão Pública UAB/UESC

Bacharel em Direito na Unime (2013)

Pós-Graduanda em Gestão Pública UAB/Uesc

Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia

Iracildo Silva Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis - DCAC

Professor da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC.

Mestre em Economia Regional e Políticas Públicas pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC.

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Referências

ANDRADE, Ueliton Santos de; FERREIRA, Fábio Félix. Crise no sistema penitenciário brasileiro. 2015. Disponível em:< file:///C:/Users/crist/Downloads/537-2802-1-PB.pdf> Aceso em: 17 set. 2018.

AZEVEDO, Luiz Carlos de. O reinado de D. Manuel e as Ordenações Manuelinas. Disponível em: file:///C:/Users/crist/Downloads/67454-Texto%20do%20artigo-88874-1-10-20131125%20(2).pdf Acesso em: 20 set. 2018.

BITTENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão. São Paulo: RT. 1993.

______. Manual de direito penal. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BRANDÃO, Marcelo. Más condições das prisões facilitam crescimento de facções, dizem especialistas, Agência Brasil, jan/2017. Disponível em:< http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-01/mas-condicoes-das-prisoes-facilitam-crescimento-de-faccoes-dizem-especialistas> Acesso em: 27 ago. 2018.

BRASIL. Resolução nº 14, de 11 de novembro de 1994. Resolve fixar as Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil. Disponível em:< http://www.crpsp.org.br/interjustica/pdfs/regras-minimas-para-tratamento-dos-presos-no-brasil.pdf> Acesso em: 26 ago. 2018.

______. Lei n. 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Institui normas gerais para licitação e contratos de parceria público-privada no âmbito da administração pública. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11079.htm> Acesso em: 26 ago. 2018.

______. Lei n. 7.210, de 11 de julho de 1994. Institui a Lei de Execução Penal. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm> Acesso em: 27 ago. 2018.

______. Ministério da Justiça. Levantamento nacional de informações penitenciarias INFOPEN. Dezembro/2014. Disponível em:< http://depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopen> Acesso em: 27 ago. 2018.

______. Comissão interamericana de direitos humanos. Relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil (2012). As condições de reclusão e tratamento no setor penitenciário brasileiro. Disponível em:< http://www.oas.org/pt/cidh/> Acesso em: 27 ago. 2018.

______. Ministério da Justiça. Dados Gerais – Brasil: Parcerias Público-Privadas no sistema prisional. Disponível em:< file:///C:/Users/crist/Downloads/DOC_PARTICIPANTE_EVT_3079_1457361188109_K-Comissao-Permanente-CDH-20160307EXT012_parte5925_RESULTADO_1457361188110.pdf Acesso em: 27 ago. 2018.

DI PIETRO, Maria Sylvia. Zanella. Parcerias na administração pública: concessão, permissão, franquia, terceirização e outras formas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

DI SANTIS, Paulo Bruno Morais. A evolução histórica do sistema prisional e a Penitenciária do Estado de São Paulo, Revista Liberdades, nº 11 - setembro/dezembro de 2012. Disponível em:< http://www.revistaliberdades.org.br/_upload/pdf/14/historia.pdf> Acesso em: 17 set. 2018.

JUSTEN FILHO, Marçal.. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Cientifica..4. ed.São Paulo: Atlas, 2001.

LEAL, Cesar Barros Prisão: crepúsculo de uma era. Belo Horizonte: Del Rey. 2001.

MAURICIO, Célia Regina Nilander. A privatização do sistema prisional. Dissertação (Mestrado em Direito), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em:< https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/5526/1/Celia%20Regina%20Nilander%20Mauricio.pdf> Acesso em: 27 ago. 2018.

MG tem primeiro presídio construído e administrado por empresa: em quatro anos de funcionamento apenas um preso conseguiu fugir. Participação do setor privado divide especialistas no sistema carcerário, Jornal Nacional, edição de 13/01/2017. Disponível em:< http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/01/mg-tem-primeiro-presidio-construido-e-administrado-por-empresa.html> Acesso em: 27 ago. 2018.

OLIVEIRA, Sílvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: projeto de pesquisa, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.

SILVA, C. S da; BEZERRA, E. B. A terceirização de presídios a partir do estudo de uma penitenciária do Ceará. 2005. Disponível em:< https://jus.com.br/artigos/6541/a-terceirizacao-de-presidios-a-partir-do-estudo-de-uma-penitenciaria-do-ceara/2> Acesso em: 26 ago. 2018.

SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 1994.

Publicado
2018-11-30