Investimento Direto Estrangeiro em Moçambique: aspectos positivos e negativos
Resumo
Os dados do Banco de Moçambique (2015) mostram que o fluxo de Investimento Direto Estrangeiro para o país evoluiu de US$ 347,3 milhões para US$ 4,9 bilhões entre 2002 e 2014. O governo moçambicano tem vislumbrado o IDE com papel estratégico para manter altas taxas de crescimento econômico, aumentar o nível de empregos, proporcionar o desenvolvimento e atualizar a economia moçambicana em termos de transferência de tecnologias. O presente trabalho tem por objetivo mostrar os aspectos positivos e negativos dos fluxos de IDE para Moçambique.
Downloads
Referências
ACEMOGLU, D.; JOHNSON, S.; ROBINSON, J. An african succes story: Botswana. CEPR Discussin paper, Massachusetts: n. 3219, p. 1-43, 2002. Disponível em: <http://economics.mit.edu/files/284 >. Acesso em 23 out. 2015.
AFRICAN ECONOMIC OUTLOOK. African economic outlook 2007. Organization for Economic Cooperation and Development OECD, Development Centre, Paris: jun. 2007.
AFRICAN ECONOMIC OUTLOOK. Real GPD growth rates, 2005-2014. 2014. Disponível em: <http://www.africaneconomicoutlook.org/po/estatisticas/>. Acesso em: 26 mar. 2015.
AHMAD, E.; SINGH, R. Political economy of oil-revenue sharing in a developing country: illustrations from Nigéria. Washington: 2003. Disponível em: <http://www.imf.org/external/pubs/ft/wp/2003/wp0316.pdf >. Acesso em: 26 mar. 2015.
AMAL, M.; SEABRA, F. Determinantes do Investimento Direto Externo (IDE) na América Latina: uma perspectiva institucional. Revista Economia, Natal, 2007. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2015.
ANDERSON, A. Sasol, EDM inaugurate new gas-to-power plant in Mozambique. Sasol, comunicado de imprensa. 2014. Disponível em: <http://www.sasol.co.za/mediacentre/media -releases/sasol-edm-inaugurate-new-gas-power-plant-mozambique>. Acesso em: 5 ago. 2016.
ASIEDU, E. “Foreign direct investment in Africa: the role of natural resources, market size, government policy, institutions and political instability”. World Economy, Kansas City: v. 29, n. 1, p. 63-77, 2006.
AUTY, R. M.; GELB, A. H. Political economy of resource-abundant states. In: AUTY, R. M. (Ed.). Resource abundance and economic development. Oxford: Oxford University Press, 2001. p. 126-144.
BANCO DE MOÇAMBIQUE. Boletim anual de balança de pagamentos 2014. Maputo, ano 11, n. 11, jun. 2015.
BANCO DE MOÇAMBIQUE. Relatório anual 2014. v. 23. Maputo. 2015.
BASTOS, M.; FERREIRA, M. E. Maldição dos recursos naturais à prova: os casos da Nigéria e Botswana. Lusíade, Lisboa, n. 1, p. 150-177, 2008.
BIGGS, T. Expectativas, vulnerabilidade e políticas para uma gestão de sucesso. Maputo: Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA), 2012. Disponível em: <http://docplayer.com.br/8829827-Explosao-emergente-de-recursos-naturais-em-mocambique.html >. Acesso em: 30 jul. 2015.
BREWER, T. A. FDI in emerging market countries. In Oxelheim, L., editor, The Global Race for FDI. Prospects for the Future. Springer-Verlag, Berlin, 1993.
CASTEL-BRANCO, C. N. Economia extrativa e desafios de industrialização em Moçambique. Maputo: Instituto de Estudos Sociais e Econômicos, 2010. Disponível em: <http://www.iese.ac.mz/lib/publication/cad_iese/CadernosIESE_01_CNCB.pdf >. Acesso em: 28 mar. 2016.
CASTEL-BRANCO, C. N. Os mega projectos em Moçambique: que contributo para a economia nacional? Maputo, 2008. Disponível em: <http://www.iese.ac.mz/lib/noticias/Mega_Projectos_ForumITIE.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2016.
CASTEL-BRANCO, C. N.; GOLDIN, N. Impacts of the mozal aluminium smelter on the Mozambican economy: relatório apresentado à Mozal. Maputo: IESE, 2003.
CASTEL-BRANCO, C. N.; MANDLATE, O. Da economia extractiva à diversificação da base produtiva: o que pode o PARP utilizar da análise do modo de acumulação em Moçambique? In: BRITO, L. et al. (Org.). Desafios para Moçambique: Maputo: IESE, 2012.
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA – CIP. Exportações de gás de pande temane para a África do Sul: primeiros grandes projectos do sector extractivo frustram as expectativas dos moçambicanos. 2013. (Serviço de partilha de informação, boa governação, transparência e integralidade, n. 17). Disponível em: <http://www.cip.org.mz/cipdoc%5C275_Primeiros%20Grandes%20Projectos%20do%20Sector%20extractivo%20Frustram%20as%20Expectactivas%20dos%20moçambicanos.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2016.
COLLIER, P.; HOEFFLER, A. Greed and grievance in civil wars. Oxford Economic Papers, Oxford, v. 54, p. 563-595, out. 2004
DUNNING, J.; LUNDAN, S. Multinational enterprises and the global economy. 2nd ed. Basingstoke: Edward Elgar, 2008.
DUNNING, J.H. Alliance capitalism and global business. London: Routledge, 1997.
DUNNING, J.H. Explaining international production. London: Unwin Hyman, 1988.
DUNNING, J.H. The eclectic paradigm as an envelope for economic and business theories of MNE activity. International Business Review, London, n. 9, p. 163-190, 2000.
GARY, I.; KARL, T. L. O fundo do barril: o ‘boom’ do petróleo em África e os pobres. Baltimore: Catholic Relief Services, 2003.
GOULD, J.; KAPADIA, K. N. Dutch disease in África: a case of study of Nigeria and Chad. Michigan: University of Michigan, 2008.
HIRSCHIMAN, A. O. The strategy of economic development. New Haven: Yale University Press, 1958.
KARL, T. L. Oil-led Development: social, political and economic consequences. Palo Alto: Standford University, 2007. (Working papers, n. 80).
KRAUSE, M.; KAUFMAN, F. Industrial Policy in Mozambique. Discussion paper, n. 10, DIE – German Development Institute. Bonn, 2011.
LEDYAEVA, S. “Spatial econometric analysis of foreign direct investment determinants in Russian regions”. World Economy, Angila, v. 32, n. 4, p. 643-666, 2009.
LANGA, E.; MANDLATE, O. Questões à volta de ligações a montante com a Mozal. In: BRITO, L. et all. (Org.). Desafios para Moçambique 2013. Maputo: IESE, 2013.
LANGA, E.; MANDLATE, O. Questões à volta de ligações a montante com a Mozal. In: BRITO, L. et all. (Org.). Desafios para Moçambique 2013. Maputo: IESE, 2013.
LANGA, E. Ligações minadas: o caso dos fornecedores nacionais da Vale e Rio Tinto em Moçambique. In: BRITO, L. et al. (Org.). Desafios para Moçambique 2015. Maputo: IESE, 2015.
LUNDGREN, C. J.; THOMAS, A. H.; YORK, R. C. Expansão, contração ou prosperidade? : a gestão das riquezas de recursos naturais na África Subsaariana. Washington: Fundo Monetário Internacional, 2013. Disponível em: <http://www.imf.org/external/lang/portuguese/pubs/ft/dp/2013/dp1302p.pdf>. Acesso em: 26 dez. 2015.
MACHADO, L. W. As grandes potências em direção aos recursos naturais subsaarianos: participação nos conflitos locais. 167f. Dissertação (Mestrado Economia Política Internacional) - UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/PEPI_DISSERTAO__LETICIA_WITTLIN_MACHADO.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2016.
MANDLATE, O. Capacitação das empresas nacionais e conteúdo local de megaprojetos em Moçambique. In: BRITO, L. et al. (Org.). Desafios para Moçambique 2015. Maputo: IESE, 2015.
MOHAMED, S. E; SIDIROPOULOS, M. G. “Another look at the determinants of foreign direct investment in MENA countries: an empirical investigation”. Journal of Economic Development, Salonica, v. 35, n. 2, p. 75-95, 2010.
MOREIRA, S. B. Determinantes dos investimentos diretos portugueses nos PALOPs: o caso de dois países de expressão portuguesa, Brasil e Cabo Verde. Revista Lucere: Revista Académica da UCAN, Luanda, v. 5, n. 6, 2009.
MORRIS, M.; KAPLINSKY, R.; KAPLAN, D. Commodities and linkages: meeting the policy challenge. Cape Town: University of Cape Town, 2011. (MMCP Discussion Paper, n. 14).
MYERS, K. Petroleum, peverty and security. London: The Royal Institute of International Affairs , 2005.
OCDE. (Organization for Economic Cooperation and Development). International Direct Investment Statistic 2014. Paris: Organization for Economic Cooperation and Development - OECD, 2014. 236 p. Disponível em: < http://www.oecd-ilibrary.org/finance-and-investment/oecd-international-direct-investment-statistics-2014_idis-2014-en>. Acesso em: 12 mar. 2015.
OMEJE, K. Petrobusiness and security threats in the Niger Delta, Nigeria. Current Sociology, Bradford: University of Bradford v. 54, n. 3, p. 477-498, May 2006.
SALINGER, L.; ENNIS, C. Manufacturing in Mozambique: what are the potential impacts of the resource boom on the competitiveness of the manufacturing sector? Washington: United States Agency for International Development, 2014.
UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT – UNCTAD. World Investment Report 2014 – investing in the SDGs: an action plan. 2014. Disponível em: < http://unctad.org/en/PublicationsLibrary/wir2014_en.pdf>. Acesso em: 23 maio 2015.
i) Autores cedem os direitos autorais à Revista Reflexões Econômicas - REC e à Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz - Editus.