TURISMO, PRESSÕES E AMEAÇAS PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM PARQUES NACIONAIS DO BRASIL E ESTADOS UNIDOS
Palavras-chave:
Parques Nacionais, Uso Público, Efetividade da Gestão
Resumo
Avaliar a gestão de áreas protegidas é uma etapa crítica e importante para atingir os objetivos de proteção e conservação da biodiversidade. Assim, ferramentas de avaliação são um componente essencial no processo de planejamento e identificar as pressões e ameaças nas unidades de conservação, poderá definir prioridades de ações na conservação. Neste sentido, estudamos parques nacionais em uma economia desenvolvida (EUA) e uma economia emergente (Brasil). O objetivo da pesquisa foi identificar as principais pressões e ameaças de parques nacionais em diferentes estágios de desenvolvimento e avaliar o efeito do uso público sobre a biodiversidade dos parques nacionais. Foram amostrados cinco parques nacionais no estado do Rio de Janeiro (Brasil) e sete no estado de Maryland (EUA). Foi utilizada a Metodologia RAPPAM - Avaliação Rápida e Priorização da Gestão de Áreas Protegidas desenvolvido pelo Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF). Os resultados do Brasil e dos EUA indicam uma diversidade de pressões e ameaças enfrentadas pelos parques nacionais. Nos EUA destaca-se o desenvolvimento do entorno e a superpopulação de veados, no Brasil, a caça e influências externas. As espécies exóticas invasoras foram motivos de preocupação em ambos os países. Em nenhum dos dois países o uso público figurou como importante pressão ou ameaça para a conservação da biodiversidade, possibilitando o desenvolvimento econômico e aumentando o dinamismo regional. Para manter a biodiversidade com desenvolvimento da economia e uso público, acreditamos ser necessário: 1) funcionários adequados nos parques, incluindo pessoal para fazer cumprir as regras e regulamentos; 2) recursos financeiros adequados; e 3) capacidade de monitorar e limitar o uso público, se necessário.Downloads
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