CULTUR - Revista de Cultura e Turismo https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur <div align="justify">A Cultur - Revista de Cultura e Turismo foi criada em 2007 com a missão de&nbsp; fomentar a produção científica e a disseminação de conhecimento multidisciplinar relacionados com Cultura, Lazer e Turismo, objetivando a troca de informações, a reflexão e o debate, provendo assim o desenvolvimento social.&nbsp;Atualmente, a periodicidade é semestral e as contribuições para publicação devem ter como&nbsp;tema central o turismo, sendo priorizados os trabalhos que tratem da interface com cultura, lazer e áreas afins.&nbsp;São priorizados os trabalhos oriundos de pós-graduação, sendo aceitos artigos em&nbsp;português, inglês e espanhol, que são publicados na língua que os trabalhos forem enviados.</div> pt-BR mavila1000@gmail.com (Marco Aurélio Avila) periodicos@uesc.br (Editus) qua, 22 mai 2024 00:00:00 -0300 OJS 3.1.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 FEIRAS COMO MANIFESTAÇÕES CULTURAIS https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3911 <p>As feiras enquanto eventos e, principalmente, expressão cultural permeiam a vida cotidiana de diferentes sociedades e compreender suas peculiaridades em seus respectivos territórios revela-se uma forma de promover sua sustentabilidade e resiliência. Assim, objetiva-se analisar as feiras enquanto manifestações culturais, por meio de estudos científicos nacionais. Para tanto, foi realizado um estudo bibliométrico a partir de pesquisa realizada na biblioteca eletrônica SPELL® com a busca do termo feira. Em seguida, foram selecionados os artigos que versaram sobre feiras realizadas em Minas Gerais, Brasil. Isso resultou em 15 artigos que foram tratados por meio de análise de conteúdo categorial temática e depois, com suporte do Iramuteq, foi realizada análise léxica. As feiras, independentemente de sua tipologia, têm suas particularidades, que indicam expressões da cultura local e regional, por isso são importantes formas de representação cultura e impactam o turismo de uma região. Como possíveis contribuições, estudos como este podem demonstrar lacunas e potencialidades destes aspectos para que possam ser mais explorados no ponto vista acadêmico, contribuindo para dar base para outros estudos. Somado a isso, a construção e o aprofundamento do conhecimento sobre este tema podem contribuir para sua melhor compreensão para fins de desenvolvimento econômico e políticas públicas de fomento ao empreendedorismo. Assim, este estudo apresenta-se como uma tentativa de avanço do conhecimento sobre como se apresentam os estudos acadêmicos nacionais sobre feiras, bem como seus inter-relacionamentos com a cultura (e quiçá, com o turismo cultural), servindo de base para futuras pesquisas sobre o tema de forma multi ou pluridisciplinar.</p> Debora Regina Schneider Locatelli, Magnus Luiz Emmendoerfer ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3911 ter, 14 mai 2024 14:16:52 -0300 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO COMPETITIVA DE CURTO PRAZO DE EMPRESA TURÍSTICA POR MEIO DA MATRIZ SWOT PORTERIZADA https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3813 <p>O presente estudo tem por objetivo analisar a evolução competitiva de uma empresa turística de médio porte, localizada em Bento Gonçalves/RS, utilizando como instrumento a matriz SWOT nos anos de 2016 e 2017. A análise e tratamento dos doados foi efetuada através de metodologia específica de porterização da matriz SWOT. A pesquisa foi baseada em método quantitativo, tem caráter exploratório obtido através de estudo bibliográfico e documental. Por tratar-se de um estudo exploratório, teceu considerações finais sem emissão de opiniões e de forma imparcial. Pode-se constatar as mudanças das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, o que permitiu perceber a evolução competitiva da empresa de um modo geral.</p> José Elmar Feger, Arno Paulo Schmitz, Ana Paula Soliman ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3813 ter, 14 mai 2024 14:10:33 -0300 TURISMO E RESILIÊNCIA EM PANORAMA PÓS-PANDÊMICO https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4021 <p class="pf0" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">O Turismo, como faceta do setor de serviços, foi uma das atividades mais impactadas pelos efeitos da Pandemia da COVID-19. Em consequência, os profissionais da hospitalidade turística experienciaram, sobretudo, sequelas psicossociais e financeiras. Diante disso, o presente estudo tem o objetivo de analisar as estratégias de adaptação dos Guias de Turismo do RN em cenário de mudanças e incertezas pós-pandemia COVID-19. Para tanto, a pesquisa caracteriza-se como descritiva, exploratória, </span><span class="cf01"><span style="font-size: 9.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;">interpretativa e reflexiva, de abordagem qualiquantitativa. </span></span><span style="font-family: 'Arial',sans-serif;">Os guias de turismo selecionados foram os profissionais que atuam na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, tendo em vista que a capital potiguar é considerada um dos principais destinos receptivos do país. Para além do critério de atuação, considerou-se para a inquirição os guias sindicalizados e com experiências de ofício, totalizando assim 56 profissionais. Como resultado central, observou-se que as principais estratégias frente aos efeitos impulsionados pela pandemia, a destacar a redução da demanda turística, revés financeiro, mudança no comportamento do consumidor, adaptação imediata aos protocolos de biossegurança e às novas tecnologias, foram as seguintes: adoção de medidas de biossegurança, orientadas pela vigilância sanitária local; operacionalização de roteiros personalizados (incluindo recursos naturais, aspectos da cultura local, destinados, essencialmente, para público da terceira idade e pessoas em famílias); utilização das novas tecnologias para divulgação e comercialização de serviços; e flexibilidade no que tange aos reagendamentos e cancelamentos das programações turísticas. Tais realizações seguem as tendências, sugeridas pelo SEBRAE (2020) e o MTUR (2022), para o setor de turismo no cenário pós-pandêmico. </span></p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Turismo. Resiliência. Pandemia. Guias de Turismo.</p> Amanda Mirely Cipriano, Ana Roque Chistina, Marcelo Silva Taveira, Mauro Oliveira Lemuel ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4021 ter, 14 mai 2024 14:15:53 -0300 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PROMOÇÃO DO TURISMO E DA CULTURA DO BUMBA MEU BOI https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4180 <p>O discurso mantido a respeito das políticas públicas no Brasil, possui um percurso bem adiantado de tempo, no entanto ainda é possível detectar diversas lacunas e empecilhos no seu processo de implantação e desenvolvimento. Sabemos que as políticas públicas envolvem mais do que uma decisão e necessita de diversas movimentações de planejamento selecionados para implementar as tomadas de decisões.&nbsp; Na concepção da maioria dos gestores municipais, no Brasil só é possível o empenho de políticas públicas para o turismo, nas regiões da costa litorânea, centros históricos, sítios arqueológicos e de espaços culturais de grande porte. Como objetivo deste trabalho, é apontar os gargalos perceptivos na construção do turismo na cidade de Timon no Maranhão, espaço que contêm uma abundância de balneários em seu entorno e uma cultura latente e resistente de grupos culturais de Bumba Meu Boi, em preservar a identidade do folguedo que é marca identitária do estado e manter-se ativos na qualidade de brincantes e brincadeira. Evidencia-se, enquanto problema, a falta de interesse dos gestores públicos em fomentar o turismo (cultural e de lazer) presentes na cidade de Timon-MA. Os apontamentos direcionam para um despreparo técnico, acúmulo de funções e desconhecimento do potencial econômico turístico, como também valorização da cultura local e dos recursos naturais ao município e seus munícipes. A análise permite constatar que ainda são rasos os estudos direcionados a esta discussão na região de estudo, como também são pequenas as ações firmadoras de constituição e permanência no turismo local e valorização da cultura.</p> Antônio Jorlan Soares de Abreu, André Riani Costa Perinotto ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4180 ter, 14 mai 2024 14:12:27 -0300 A A PERCEPÇÃO DA PAISAGEM TURÍSTICA DE OURO PRETO/MG https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3823 <p>Este trabalho consiste em discutir possibilidades de perceber melhor o espaço e a paisagem da cidade de Ouro Preto/MG, de forma descritiva, holística e induzida. Esta realidade pode fazer parte do processo de planejamento e desenvolvimento do turismo na cidade, no sentido de trazer a atividade turística para uma experiência além do imaginário, ademais da percepção do turista no espaço turístico, e de seus principais atrativos. Salienta-se este olhar, já que a cidade possui características naturais e culturais que podem auxiliar em uma experiência turística diferente. Desta forma, ressalta-se a vivência turística no contexto de análise e descrição da paisagem de forma indutiva e informativa. Contextualizada com o lugar turístico, na perspectiva de quatro mirantes urbanos como meio de percepção da paisagem, tanto do patrimônio histórico como do seu entorno, observando a evolução urbana citadina, seus aspectos naturais e culturais na paisagem. Essa conjuntura pode ser transparecida também pela geografia do turismo, pois a geografia permite uma maior interpretação do espaço turístico. Logo, existe a possibilidade de trabalhar a paisagem, como forma de melhorar a observação, a comunicação, a interpretação e a sensibilidade do turista perante a cidade, utilizando a mesma em uma expectativa pedagógica voltada para percepção do meio ambiente, da geografia e do patrimônio cultural ouro-pretano.</p> Túlio Cardoso Ramos, Ricardo Eustáquio Fonseca Filho, Jairo Rodrigues Silva ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3823 seg, 22 jul 2024 18:34:28 -0300 A ROTA CULTURAL CAMINHOS DO FRIO E SUA CONTRIBUIÇÃO ECONÔMICA PARA A CIDADE DE ALAGOA NOVA-PB https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3834 <p>Devido ao desenvolvimento social e econômico de diferentes regiões, o turismo cultural está ganhando cada vez mais destaque na sociedade, atraindo investimentos tanto do setor privado quanto do setor público. No estado da Paraíba, foi desenvolvido o projeto turístico Caminhos do Frio, que tem como objetivo explorar a potencialidade cultural dos municípios e valorizar sua cultura. Essa rota turística abrange nove municípios localizados no Brejo Paraibano, com foco principal no turismo cultural. Este trabalho tem como objetivo analisar o impacto econômico do evento Caminhos do Frio na cidade de Alagoa Nova, Paraíba. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, descritiva e bibliográfica, utilizando a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2011). Os dados foram coletados por meio de uma entrevista não estruturada com o Secretário de Cultura e Turismo de Alagoa Nova e entrevistas estruturadas com dez empreendedores que participaram do roteiro cultural. Os resultados da análise indicam que a Rota Caminhos do Frio tem impacto positivo na economia, resultando em um aumento direto e indireto no faturamento dos participantes do circuito turístico. Essa atividade estimula e impulsiona a economia da cidade.</p> Mariane Paulino Pereira Da Costa, Kettrin Farias Bem Maracajá ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/3834 qua, 14 ago 2024 12:39:04 -0300 RUMO À COREIA DO SUL: A HALLYU COMO MOTIVADOR DO TURISMO PARA A FÃ BRASILEIRA https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4052 <p>Este trabalho apresenta uma análise qualitativa e interpretativa de excertos de uma pesquisa etnográfico-digital que buscou evidências para: i) traçar o surgimento da cultura <em>Hallyu</em> e ii) estabelecer diálogo entre essa cultura e manifestações públicas de fãs brasileiras de produções sul-coreanas sobre seu desejo de fazer turismo na Coreia do Sul. Focalizamos nossa discussão em dados coletados dos perfis da influenciadora Thais Midori, postados nas mídias Instagram e Youtube. Midori é uma brasileira que, partindo de sua apreciação pela cultura sul-coreana, estabeleceu redes sociais no ciberespaço em que compartilha suas experiências em visitas turísticas à Coreia do Sul, angariando seguidoras igualmente fãs da <em>Hallyu</em> até, eventualmente e em parceria com duas outras influenciadoras digitais, lançar sua própria agência de turismo especializada em visitas àquele país. As inferências que fazemos dos dados nos ajudam a construir sentidos acerca da intrínseca relação entre a cultura de fã e o desejo expresso por brasileiras que querem realizar o turismo na Coreia do Sul, eventualmente motivadas por atrativos histórico-culturais, mas principalmente devido a atrativos oriundos de produções, ações e eventos contemporâneos, comerciais ou não-comerciais, relacionados à crescente popularização de produções audiovisuais no âmbito da onda sul-coreana.</p> Pâmela Rafaela Oliveira Brito, Eliane Fernandes Azzari ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4052 ter, 20 ago 2024 08:47:47 -0300 COMPONDO A ARENA POLÍTICA DE TURISMO A PARTIR DO TERMINAL MARÍTIMO DE PASSAGEIROS DE NATAL – RN https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4101 <p>A utilização do turismo enquanto ferramenta de reavivamento de centros históricos tem se tornado uma alternativa para as capitais brasileiras. Dentre os equipamentos disponíveis para impulsionamento do turismo nos centros históricos, os portos emergiram como alternativa as novas demandas por possuírem ligações históricas com as cidades. Com a Copa FIFA 2014, as cidades de Natal, Salvador, Fortaleza e Recife &nbsp;receberam a implantação dos Terminais Marítimos de Passageiros (TMPs), em seus portos. Os TMPs surgiram para proporcionar uma nova dinâmica ao turismo e centros históricos, abrangendo para além do trânsito de passageiros. O foco dessa análise centra-se no bairro da Ribeira e em específico o TMP do Porto de Natal. Assim, o objetivo desta pesquisa foi compreender o lugar do turismo na constituição da(s) arena(s) política(s) definida(s) para construção e operacionalidade do TMP do Porto de Natal, considerando sua conexão com o bairro da Ribeira. A técnica de análise utilizada foi a aplicação da teoria de Offe (1981, 1984a, 1984b). Como resultado, entendeu-se que é necessário transcender o entendimento de turismo por parte do poder público, devendo encará-lo como um fenômeno complexo e dinâmico que abarca diversos agentes no processo de planejamento e execução. Bem como, os agentes que foram envolvidos nas arenas do TMP encontraram-se aleatórios no campo, com poucas conexões, porém com ideologias aproximadas. Concluiu-se que, com impacto do processo de desvalia do bairro da Ribeira, se averiguou que o TMP se encontra isolado na dinâmica do bairro, enfraquecendo a retomada da relação porto-cidade a partir do turismo.</p> Francisco Xavier da Silva Júnior ##submission.copyrightStatement## http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/4101 ter, 20 ago 2024 09:12:40 -0300