A OFERTA DE FERRAMENTAS WEB 2.0 EM SITES DE CLUBES E ESTÁDIOS DE FUTEBOL COM VISITAÇÃO

  • Gabriela de Laurentis Cardoso
  • Marcio Ferreira Bezerra
  • Deborah Zouain
  • Paola Bastos Lohmann
Palavras-chave: Destino Inteligente. Tecnologia da Informação. Turismo Esportivo. Web 2.0. Estádios de Futebol

Resumo

A revolução digital impacta diretamente diversos setores da economia, dentre eles o turismo.  Cada vez mais, os processos da viagem são facilitados por meio de plataformas on-line, seja para realizar a reserva de um hotel, restaurante, comprar ingressos ou acessar mapas para melhor localização. Com a utilização dessas ferramentas, os destinos passam a englobar o conceito de smart, onde se tornam cada vez mais competitivos e se por um lado, buscam proporcionar ao visitante uma experiência de excelência, por outro lado conseguem gerenciar melhor o destino. No momento anterior e durante a viagem, o visitante faz o seu planejamento e busca informações tanto para tomadas de decisões quanto para conhecimento do lugar que visitará e seus atrativos. A internet é uma grande fonte de informação nessa etapa e para entender como se dá a utilização de ferramentas tecnológicas em sites de atrações esportivas, o estudo proposto analisou comparativamente os sites do estádio Mineirão, um dos palcos da Copa do Mundo 2014, com o de outros 21 clubes brasileiros e estrangeiros, que oferecem visitação de seus estádios e museus, com o objetivo de identificar quais os tipos de interação buscam com seus visitantes, como buscam facilitar seu acesso e que melhorias ainda podem ser realizadas. Para isso, foram utilizados 10 critérios, fundamentados nos conceitos de Web 2.0. Os resultados mostraram que as redes sociais são a principal ferramenta de interação com os usuários dos sites, além da ampla utilização de multimídia para divulgação dos serviços, com vídeos, fotos e sons.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Antinucci, F. (2007). Musei virtuali. Come non fare innovazione tecnologica. [Virtual museums. How not to make technological innovations.] Roma: Laterza.

Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIHMG). (2014). Recuperado de: http://www.abihmg.com.br/belo-horizonte-e-premiada-pelo-ministerio-do-turismo/

Ayeh, J. K., Au, N. & Law, R. (2013). “Do we believe in TripAdvisor?” examing credibility perceptions and online travelers’ atitude toward using user-generated content. Journal of Travel Research, v. 52, n. 4, 437-452.

Beni, M. (2001). Análise Estrutural do Turismo (5a. ed.). São Paulo, SP: SENAC.

Beritelli, P., Bieger, T., & Laesser, C. (2007). Destination governance: Using corporate governance theories as a foundation for effective destination management. Journal of Travel Research, 46(1), 96-107.

Berners-Lee, T. (1999). Weaving the Web : The Original Design and Ultimate Destiny of the World Wide Web by its Inventor. San Francisco: Harper.

Boes, K., Buhalis, D. & Inversini, A. (2015). Conceptualising Smart Tourism Destination Dimensions. Springer International Publishing Switzerland: Information and Communication Technologies in Tourism. 391-403.

Buhalis, D. & Amaranggana, A. (2014). Smart Tourism Destinations. In Xiang, Z. & Tussyadiah, I. (Eds.). Information and Communication Technologies in Tourism. Heidelberg, Germany: Springer.

Buhalis, D. & Law, R. (2008). Progress in information technology and tourism management: 20 years on and 10 years after the Internet – The state of eTourism research. Tourism Managament, 29(4), 609-623.

Carvalhedo, A. (2003) “Tourism as a cultural legacy of the Olympic games”. In M. De Moragas, C. Kennett & N. Puig (eds). The Legacy of the Olympic Games 1984-2000, 195-204. Lausanne: International Olympic Committee.

Chade, J. (2013, maio). Real enche estádio até quando não joga. O Estado de S.Paulo. Recuperado em 20 julho, 2017, em http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,real-enche-estadio-ate-quando-nao-joga-imp-,1028661.

Crouch, G. I. (2011). Destination Competitiveness: An Analysis of Determinant Attributes. Journal of Travel Research, 50(1). 27–45.

Dawson, B. (2008). Facilitating innovation: Opportunity in times of change. Museum Management and Curatorship, 23, 313-331.

Flouri, E. & Buhalis, D. (2004). Wireless Technologies for tourism destinations. In: Information and communication Technologies in tourism 2004, the 11th ENTER Conference in Cairo, Egypt, 27-38.

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.

Gil, A. C. (2007). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Gretzel, U.; Sigala, M.; Xiang, Z. & Koo, C. (2015). Smart tourism: foundations and developments. Electron Markets, 25(3), 179-188.

Guardia, S. R. R. & Mendes Filho, L. A. M. (2016). Estratégias necessárias para estruturar e desenvolver com competitividade Natal-RN como destino turístico inteligente. Cultur. 10(2).

Hays, S., Page, S. J. & Buhalis, D. (2012). Social media as a destination marketing tool: Its use by nationaltourism organisations. Current Issues in Tourism, 1-29.

Hassan, H. A. (2011). Tecnologias de Informação e Turismo: e-tourism. Dissertação (Mestrado em Lazer) – Departamento de Geografia e Turismo, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Hiller, M. (2011). Uma experiência Estética e de Marketing em Museus. Recuperado de: http://www.faculdadefundetec.com.br/img/revista_academica/pdf/artigo_hiller.pdf

Hudson, S. (2003) Sports and Adventure Tourism. New York: The Haworth Hospitality Press.

Interbrand. (2017). Juventus Futebol Clube muda as regras do jogo e expande seu universo com a Interbrand. Recuperado de: http://interbrand.com/br/newsroom/juventus-futebol-clube-muda-as-regras-do-jogo-e-expande-seu-universo-com-a-interbrand/

Law, R. & Leung, R. (2000). A study of airlines’ online reservation services on the internet. Journal of Travel Research, 39(2).

López, X., Margapoti, I., Maragliano, R. & Bove, G. (2010). The presence of Web 2.0 tools on museum websites: a comparative study between England, France, Spain, Italy and the USA, Museum Management and Curatorship, 25:2, 235-249.

Lu, W. & Stepchenkova, S. (2015). User-generated content as a research mode in tourism and hospitality applications: Topics, methods, and software. Journal of Hospitality Marketing and Management. 24(2). 119–154.

MacArthur, M. (2007). Can museums allow online users to become participants? Washington, DC: AAM.

Miguéns, J; Baggio, R. & Costa, C. (2008). Social media and tourism destinations: TripAdvisor case study. Advances in Tourism Research, 26-28.

Muñoz, A. L. Á & Sánchez, S. G. (2013). Destino Turístico Inteligente. Harvard Deusto Business Review. 224, 58-67. Recuperado de: <http://www.harvard-deusto.com>

Neuhofer, B. & Buhalis, D. (2013). Technology enhanced tourist experiences: a holistic exploration of how technology can enhanced tourist experiences. eTourismLab, Bournemouth University.

Neuhofer, B.; Buhalis, D. & Ladkin A. (2012). Conceptualising technology enhanced destination experiences. Journal of Destination Marketing & Management, 1, 36–46.

O’Reilly, T. (2005). What is Web 2.0. Design patterns and business models for the next generation of software. Recuperado de: http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html

Paffrath, R. E. & Cassol, V. J. (2014). Gaming abroad: o uso e gamificação no projeto de um sistema para apoio a turistas. XIII SBGames. 429-437.

Pezzi, E., & Vianna, S. L. G. (2015). A Experiência Turística e o Turismo de Experiência: um estudo sobre as dimensões da experiência memorável. Turismo em Análise, 26(1), 165-187. doi: 10.11606/issn.1984-4867.v26i1p165-187

Urban Systems (2017). Conheça o Estudo Completo do Ranking Connected Smart Cities. Recuperado de: http://www.urbansystems.com.br/reports/ler/conheca-o-estudo-completo-do-ranking-connected-smart-cities-2017

Raupp, I. (2016, dezembro). Barcelona gera 3 R$ 3 bi no ano e é o motor econômico e turístico da cidade. Globo Esporte Recuperado em 26 julho, 2017, de http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2016/12/barcelona-gera-r-3-bi-no-ano-e-e-motor-economico-e-turistico-da-cidade.html.

Ribeiro, N. A. I. (2014) O Turismo Desportivo como estratégia de competitividade para destinos turísticos: o caso da região de Lisboa (Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de Gestão, Lisboa, Portugal) Recuperado de: http://hdl.handle.net/10400.26/9425

Ross, S. D. (2001). Developing sports tourism. Illinois: University of Illinois at Urbana-Champaign.

Sellitz, C., Wrightsman, L, S. & Cook, S. W. (1965). Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: Herder.

Sigala, M. (2013). A framework for designing and implementing effective online cupouns in tourism and hospitality. Journal of Vacation Marketing, 19(2).

Skyscanner. (2016). Destinos mais procurados no Brasil. Recuperado de: https://www.skyscanner.com.br/noticias/inspiracao/destinos-mais-procurados-no-brasil/

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Vicentin, I. C. & Hoppen, N. (2002). Tecnologia da informação aplicada aos negócios de Turismo no Brasil. Turismo – Visão e Ação, 5(11), 83-94.

Xiang, Z., Buhalis, D. & Tussyadiah, L. (2015). Smart destinations: Foundations, analytics, and applications. Journal of Destination Marketing and Management, 4(3), 179-188.

Wright, R. K. (2007). Planning for the Great Unknown: The Challenge of Promoting Spectator-driven Sports Event Tourism. International Journal Of Tourism Research, 9(5), 345-359. Nova Zelândia. Doi: 10.1002/jtr.640

Turner, R. & Freiermuth, E. (2016). Travel & tourism: economic impacts 2016 world. World Travel & Tourism Council. Recuperado de: https://www.wttc.org/-/media/files/reports/economic%20impact%20research/regions%202016/world2016.pdf

Urban Systems, (2017). Conheça o estudo complete do ranking connected smart cities 2017. Recuperado de: http://www.urbansystems.com.br/reports/ler/conheca-o-estudo-completo-do-ranking-connected-smart-cities-2017.

Zhang, L. Y., Li, N., Liu, M. (2012). On the basic concept of smarter tourism and its theoretical system, Tourism Tribune, 27(5), 66-73.

Zikmund, W. G. (2000) Business research methods (5a. ed.) Fort Worth, TX: Dryden.

Publicado
2018-05-19