https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/issue/feedRevista Brasileira de Ciências em Saúde - Brazilian Journal of Health Sciences2024-12-05T15:42:42-03:00Profa. Dra. Regiane Duarte; Prof. Dr. Ricardo Matos Santanarebracisa@uesc.brOpen Journal Systems<div align="justify">A REBRACISA (Revista Brasileira de Ciências em Saúde – <em>Brazilian Journal Of Health Sciences</em>) tem como missão contribuir para o avanço do conhecimento científico nas áreas da saúde por meio da publicação (<em>on line</em>) de artigos de elevado mérito científico. Adota o sistema de publicação em fluxo contínuo (<em>rolling</em> <em>pass</em>). Em recente reestruturação interna passou a empregar a modalidade de publicação antecipada (<em>ahead of print</em>), que consiste na publicação de textos já aprovados pela Comissão Editorial, revisados e diagramados no formato final de publicação antes de serem inseridos em uma edição definitiva. Também são publicados números especiais, lançados a critério do Conselho de Editores.</div>https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3641Programa Previne Brasil e reorganização do processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde2024-12-05T15:41:20-03:00Thais dos Santos de Souzatsouzaenf250@gmail.comJamille Sales da Cruzja.mille97@outlook.comDayana Silva Lealdayanaleal.enfermeira@hotmail.comTaline Ferreira Santostalineferreira@yahoo.com.brTércia Freire Meloterciamello@hotmail.comSoraya Dantas Santiago dos Anjossdsanjos@uesc.br<p>Introdução: O Programa Previne Brasil, instituído em novembro de 2019 estabeleceu o novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde (APS) no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diante disso, houve a necessidade de reorganização processo de trabalho das equipes de APS para o alcance das metas estabelecidas pelo programa. Objetivo: Relatar a vivência de uma enfermeira residente do PRMSF/UESC em uma atividade intervencionista para implementação do Programa Previne Brasil, indicadores e metas a serem alcançados pelo município no financiamento da APS. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa por meio de um Relato de Experiência, vivenciada entre 10 de agosto a 12 de dezembro de 2022. Resultados e discussão: Dos 11 convites enviados as equipes, 83,33% (n=10) foram preenchidos. Resultou no processo de sensibilização sobre a temática e a construção de arcabouço técnico-científico por meio do processo de educação permanente associado aos princípios da Política Nacional de Humanização e aprendizagem significativa. Além da reorganização do processo de trabalho, houve a abertura de espaços de diálogo saudável, estímulo a autonomia, valorização profissional e gestão compartilhada entre os integrantes da equipe. Considerações finais: Observou-se que o processo de educação permanente é instrumento potencializador para o processo de reorganização e valorização da equipe, diminuindo a dicotomia entre teoria e prática, gerando impactos benéficos à qualidade da assistência e consequentemente, houve melhoria no desempenho dos indicadores do Previne Brasil.</p>2024-12-05T15:07:23-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3642PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DE GESTANTES E PUÉRPERAS ACOMPANHADAS POR RESIDENTES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.2024-12-05T15:41:33-03:00JAMILLE SALES DA CRUZja.mille97@outlook.comThaís dos Santos de Souzatsouzaenf250@gmail.comDayana Silva Lealdayanaleal.enfermeira@hotmail.comTaline Ferreira Santostalineferreira@yahoo.com.brTércia Freire de Meloterciamello@hotmail.comJamille Amorim Carvalho Paivajacpaiva@uesc.br<p><strong>Introdução</strong>: A Atenção Primária à Saúde (APS) exerce um papel importante tanto como lócus de cuidado como de disseminação de informações adequadas acerca da gestação, parto e puerpério. Dessa forma, é imprescindível que, desde a gestação, a mulher receba orientações adequadas sobre o período puerperal, sobre as transformações biopsicossociais, a fim de prevenção de processos patológicos. O presente relato tem como objetivo relatar a experiência do desenvolvimento de ações de promoção da saúde mental de gestantes e puérperas acompanhadas por residentes em uma Equipe de Saúde da Família em Itabuna-BA. <strong>Metodologia:</strong> Foram realizados dois encontros, na modalidade de roda de conversa, nas quais participaram mulheres em período gestacional e puérperas com filhos menores de 1 ano. A roda de conversa 1 foi conduzida pela psicóloga e assistente social residentes e a roda de conversa 2 foi ministrada por duas enfermeiras e a fisioterapeuta residentes. <strong>Resultados e discussão: </strong>A educação em saúde proporciona a troca de experiências e favorece com que a gestante e sua rede de apoio sintam-se seguros e preparados para atender as necessidades do recém-nascido e da puérpera. Por meio da realização de visitas puerperais posteriores às ações educativas, observou-se uma boa adaptação ao período puerperal nas mulheres que participaram das rodas de conversa e receberam orientações durante as consultas individuais. <strong>Conclusão:</strong> O trabalho multiprofissional oportunizou o estabelecimento de vínculos baseados no respeito e na confiança e reforço da autonomia e segurança da mulher para enfrentar os desafios do processo gravídico-puerperal.</p> <p> </p> <p> </p>2024-12-05T15:29:27-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3663PARA ALÉM DOS MUROS DAS INSTITUIÇÕES2024-12-05T15:41:42-03:00Janaína Sampaio Bomfimjanainasbomfim01@gmail.comRosane Lopes Araújo Magalhãesrlamagalhaes@uesc.br<p>A Atenção Domiciliar reconfigura modos pensar o cuidado em saúde. Envolvendo a prevenção, promoção, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos em domicílio, ela é uma possibilidade de atendimento que ultrapassa a estrutura física de uma instituição. Necessita-se ampliar o debate sobre essa temática, pois, além de apresentar cada vez mais demandas e ser uma área que requer práticas humanizadas e com olhar psicossocial de qualquer profissional de saúde, foi um contexto fortemente afetado pela pandemia do COVID-19. O estudo tem objetivo discutir sobre questões associadas ao Atendimento Domiciliar, a partir da experiência em estágio opcional, realizado por uma psicóloga residente. Trata-se de um trabalho qualitativo, em relato de experiência. O eixo central foi a experiência de realizar visitas domiciliares e o percurso metodológico ocorreu por meio da leitura de anotações em diários de campo. A partir disso, houve uma redução fenomenológica, possibilitando uma compreensão global e pré-reflexiva. Em seguida, foi realizada a seleção de temáticas que considerada grande importância nessa vivência, havendo assim uma elucidação do vivido, interpretação e considerações. Dessa maneira, buscou-se descrever a experiência e discutir acerca de 5 unidades de significados. Pôde-se perceber o quanto que essa possibilidade de assistência possui variadas demandas, seja individual, familiar ou comunitária e a importância de retorno do incentivo governamental para o fortalecimento de práticas de saúde em equipe. Além disso, considera-se que a prática da Atenção Domiciliar não pode ser acrítica para produzir saúde e para isso as discussões em torno das questões psicossociais precisam estar cada vez mais presentes.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Atenção Domiciliar, Equipes multiprofissionais, Acolhimento Psicossocial.</p>2024-12-05T15:12:04-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3667CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS EM PACIENTES ACAMADOS COM AVE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: um relato de experiência2024-12-05T15:41:50-03:00Leticia Maylane Leite Alvesleticiamaylanefisio@gmail.comGabriel Bastos Teixeiragabrielbtx@gmail.comNayara Mary Andrade Teles Monteironmatmonteiro@uesc.br<p><strong>RESUMO:</strong> O Acidente Vascular Encefálico (AVE) acontece de forma abrupta, acomete vários sistemas e pode deixar sequelas que podem perdurar por muitos anos. Entretanto, a fisioterapia pode melhorar as alterações causadas pelo AVE e evitar os fatores de risco secundários. O presente estudo tem o objetivo de mostrar a rotina de atendimentos de uma fisioterapeuta residente, à pacientes acamados acometidos por lesão cerebrovascular, numa USF localizada numa cidade do sul da Bahia. Apesar dos desafios encontrados devido à dificuldade no seu processo de trabalho na USF, a fisioterapia se mostrou útil e eficaz na atenção primária.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Acidente Vascular Encefálico, Fisioterapia, Atenção Primária à Saúde.</p>2024-12-05T15:17:13-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3671TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE, CONCEITOS E MÉTODOS UTILIZADOS POR PSICÓLOGAS NA APS: REVISÃO INTEGRATIVA2024-12-05T15:41:56-03:00Vivian Carla Cerqueira dos Santosviviancarlapsi@gmail.comEurisa Maria de Santanaeurisa@uesc.br<p>permite o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e interssetoriais. Esse estudo tem como objetivo geral compreender como a territorialização em saúde tem sido usada como um instrumento para a prática da psicologia na Atenção Primária à Saúde e como objetivos específicos (a) identificar os objetivos dos estudos (b) identificar quais os tipos de estudos (c) analisar as estratégias de intervenção desenvolvidas/apresentadas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão integrativa, com abordagem qualitativa. Sendo utilizadas as bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico para realizar as buscas, elaborar a revisão e integrar os dados encontrados. A maioria dos estudos trazem a concepção do território vivo, pontuando que apenas ao fazer uma análise precisa do território é possível levantar discussões mais assertivas para manejar os casos, discutem, por conseguinte, a importância do território e do seu reconhecimento para além do espaço geográfico, bem como o cuidado da saúde mental nesse contexto. Apesar disso, falta uma articulação da importância desse território e da territorialização como instrumento potencializador para práticas e para o planejamento de intervenções das psicólogas na APS. Os poucos estudos relacionados à temática e a relevância que os mesmos trazem a respeito do território reafirma a necessidade de mais produções, principalmente voltadas para estratégias de intervenções possíveis a partir da psicologia.</p> <p> </p>2024-12-05T15:20:24-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3677ASSISTÊNCIA SOCIAL E O CUIDADO DA PESSOA IDOSA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: relato de experiência2024-12-05T15:42:03-03:00Noemi Oliveira sousasousaestrela28qaz@gmail.com<p><strong>RESUMO: </strong><strong>Introdução</strong>: O envelhecimento acarreta transformações ao indivíduo de ordem fisiológica, biológica e social, exigindo dos profissionais de saúde orientação do cuidado para a promoção do envelhecimento ativo e saudável. No que tange a atuação do assistente social nesta perspectiva, seu olhar deve estar atento para que seus direitos sejam efetivados e a pessoa idosa consiga acessar a atenção necessária. <strong>Objetivo:</strong> relatar a experiência vivenciada por uma assistente social, no desenvolvimento de atividade da residência multiprofissional em saúde da família, no atendimento de pessoas idosas da área de abrangência de unidade da estratégia saúde da família (ESF), de um município baiano. <strong>Método:</strong><strong> </strong>estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência de assistente social no atendimento de idosos em uma unidade da ESF, em uma atividade denominada “PIT-STOP SAÚDE”. <strong>Resultados: </strong>o desenvolvimento da atividade trouxe aumento da procura dos idosos para o atendimento na ESF, visão ampliada da assistente social quanto a importância da visita domiciliar para o reconhecimento de vulnerabilidade social de idosos e esclarecimento dos idosos quanto à direitos no desenvolvimento das atividades educativas desenvolvidas.<strong> Conclusão e implicações para a prática: </strong>a atividade “PIT-STOP SAÚDE”, desenvolvida na residência multiprofissional revelou-se como uma ferramenta importante para a socialização e captação de usuários, promoção do envelhecimento ativo e saudável para pessoas idosas assistidas em unidade da estratégia saúde da família, além de promover aprendizagem ativa de profissionais de saúde e da assistente social de uma residência multiprofissional em saúde da família.</p> <p> </p>2024-12-05T15:25:25-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3682ATENDIMENTO AO PACIENTE DO PROGRAMA HIPERDIA: UM OLHAR MULTIPROFISSIONAL2024-12-05T15:42:11-03:00Sabrina Almeida Portosabrinaalporto@gmail.comKarla Rocha Carvalho Gresikkarlagresik@hotmail.comQuésia Alcântara de Oliveiraquesiaalcantara2017@gmail.comJamille Silva Guimarãesjamiguimaraes2@hotmail.comMayline Verônica Rocha Sampaiomaylinesampaio@gmail.com<p>A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus se constituem como doenças crônicas não transmissíveis de alta incidência na população brasileira. Objetivo: Relatar uma experiência a partir do acompanhamento multiprofissional de pacientes do Programa HIPERDIA cadastrados em uma Estratégia de Saúde da Família no município no sul da Bahia. Método: Foi realizado a busca ativa dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus no território pelo Agente Comunitário de Saúde e em seguida este foi agendado para atendimento. No dia do atendimento participavam de um grupo multiprofissional para promover à realização e orientação pertinentes a(s) patologia(s), após eram atendidos no formato de atendimento compartilhado entre enfermeira e médica. Resultados: A partir do acompanhamento destes usuários, observou-se o fortalecimento dos vínculos destes com a Estratégia de Saúde da Família; a troca de saberes profissionais em distintos campos dentro de um mesmo cenário, além também do acréscimo do Cartão de Acompanhamento. Conclusão: Deste modo, este trabalho buscou relatar esse novo olhar sobre o Programa HIPERDIA, afim de prestar a assistência e cuidado em saúde a esse público.</p>2024-12-05T14:39:54-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.uesc.br/index.php/rebracisa/article/view/3698PRÁTICAS INTERSETORIAIS ENTRE RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM SAÚDE DA FAMÍLIA E O CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL2024-12-05T15:42:21-03:00Gracielle Pereira da Silvagpsilva1@uesc.brDândara Silva Oliveiradandaraprodema@gmail.comTatiana Almeida Coutotatiana_almeidacouto@hotmail.comNayara Mary Andrade Teles Monteironmatmonteiro@uesc.brRosane Lopes de Araújo Magalhãesrlamagalhaes@uesc.brJaianne de Oliveira Barretojaianny_19@hotmail.comDanielle Moura de Andradedanynut@outlook.comVanessa Moreira Magalhães Leite de Souzavanessa.mleite@outlook.com<p>A intersetorialidade compreende a articulação entre diversos setores onde juntos atuam de maneira integrada estabelecendo corresponsabilização e vínculos. Tendo em vista que as parcerias intersetoriais são potentes mediadoras e fortalecedoras, o presente estudo objetivou relatar a atuação dos profissionais residentes multiprofissionais em Saúde da Família na construção de parcerias intersetoriais com o Centro de Referência de Assistência Social. O estudo trata-se de um relato de experiência, em modalidade descritiva, em que as experiências vividas foram extraídas do Portfólio Reflexivo entre os anos de 2021 e 2022. Foram realizadas reuniões entre equipes e atividades de promoção à saúde para os assistidos, tendo como principal metodologia as rodas de conversa. Diante disso, verifica-se que a construção de parcerias intersetoriais estimulou o trabalho em equipe, a comunicação e promoveu a prática colaborativa interprofissional; garantiu a participação conjunta dos setores saúde e assistência social nos eventos comemorativos, campanhas de conscientização e atividades de educação em saúde; possibilitou a realização de atendimentos individuais nos espaços; garantiu conforto, acolhimento, privacidade e o cuidado integral aos indivíduos estimulando o autocuidado, a autonomia, a corresponsabilização e o empoderamento. O que impõe a constatação de que, a despeito das dificuldades enfrentadas como, predomínio do modelo biomédico na Unidade de Saúde da Família e o foco no Programa Bolsa Família, as profissionais residentes conseguiram construir a parceria intersetorial entre a Unidade de Saúde da Família e o Centro de Referência de Assistência Social.</p>2024-12-05T15:33:02-03:00##submission.copyrightStatement##