Independência e autonomia de velhos que moram sozinhos

  • Raquel Couto

Resumo

Este texto discute as mudanças na composição familiar diante da tendência recente de redução do número de filhos, aumento do número de divórcios, mudanças de estilo de vida, melhoria nas condições de saúde da população e aumento da longevidade, com destaque para a maior sobrevivência feminina e o crescente aumento de domicílios unipessoais, especialmente constituídos por pessoas idosas. Grande parte dessas pessoas estão independentes e procuram não incomodar filhos, noras, netos e outros parentes, optando por viver só. Embora as circunstâncias para esta escolha não sejam as mesmas para todos os idosos que moram sozinhos, para uma parcela significativa deles viver só representa uma forma inovadora e bem sucedida de envelhecimento, o que vai de encontro à imagem de solidão ou abandono em que a sociedade, de um modo geral, tenta colocá-los. Para morar só e não sentir-se solitário é preciso ter alguém a quem possa recorrer na necessidade, podendo ser ou não da própria família.

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Publicado
2014-06-16
Seção
Artigos