A relação entre incontinência urinária e o isolamento social de mulheres idosas

  • Carla Faria dos Santos Acadêmica de Enfermagem, UESC/DCS
  • Suelí Santana Acadêmica de Enfermagem, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) /Departamento de Ciências da Saúde (DCS).
  • Verônica Rebêlo Santana Acadêmica de Enfermagem, UESC/DCS
  • Roseane Montargl Rocha Doutora em Enfermagem, UESC/DCS.

Resumo

A Incontinência Urinária (IU) é um problema que acomete pessoas em todas as fases da vida, mas é comum principalmente em idosos, sobretudo nas mulheres, fazendo com que muitos acreditem que a perda involuntária de urina faz parte do processo de envelhecimento. Em função da IU, muitas mulheres tendem a isolar-se pelo sentimento de constrangimento, preferindo os ambientes domésticos e o afastamento até da família, afetando sua qualidade de vida, ocasionando doenças e, em alguns casos, a morte precoce. Este trabalho objetiva discutir a relação entre a IU e consequências

para a mulher idosa, conhecer os motivos pelos quais a maioria não procura tratamento e avaliar o impacto do isolamento no âmbito social e na sua qualidade de vida. Trata-se de pesquisa de artigos nacionais publicados na Literatura Latino- Americana em Ciências da Saúde (Lilacs), Google Acadêmico e ScientificElectronic Library Online (Scielo),que abordam temas relacionados à IU e ao isolamento social de mulheres. O objetivo do tratamento não deve ser curar a patologia, mas

melhorar o controle esfinctário, prevenir complicações e os  transtornos, promovendo conforto e melhora da qualidade de vida. A IU é multifatorial e envolve as singularidades do comportamento, do gênero, idade, alterações dos músculos pélvicos, doenças crônicas. Atualmente há uma diversidade de terapias na perspectiva de minimizar, controlar e eliminar esse complexo problema, através de terapias comportamentais que trazem resultados positivos já comprovados para restabelecer

a saúde, autoestima e devolver a qualidade de vida.

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Publicado
2017-03-16