Não ser ou ser outro: eis a questão?

  • Gabriel dos Santos Lima Universidade de São Paulo
Palavras-chave: Cânone, Historiografia literária, Formação da literatura brasileira

Resumo

Desde a publicação da seminal Formação da literatura brasileira de Antonio Candido, a historiografia literária latino-americana foi motivo de diversas discussões, as quais puseram em debate o estatuto da literatura enquanto sistema. O presente artigo debruça-se sobre as principais linhas de pensamento que tomaram parte na polêmica continental; a saber: o paradigma da formação representado pelo próprio Candido, a corrente revisionista da antropofagia – cujo principal expoente foi Haroldo de Campos, o modelo transculturatório de Ángel Rama e, por fim, os chamados estudos pós-coloniais. Observando o surgimento de cada uma dessas vertentes em seus respectivos contextos históricos, pretende-se compreender suas razões e identificar seus impasses, a fim de sugerir uma abordagem contemporânea do cânone, objetivamente atenta aos problemas sociais da atualidade.

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Biografia do Autor

Gabriel dos Santos Lima, Universidade de São Paulo
Bacharel em Letras com habilitação em português e espanhol pela Universidade de São Paulo (USP) e mestrando do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da mesma Universidade. Possui experiência em Letras, com ênfase em Teoria Literária e Estudos da Cultura. Interesses de pesquisa incluem: literatura latino-americana e crítica dialética.
Publicado
2017-10-02
Seção
Dossiê temático