Uma outra face feminina: retórica, argumentação e ethos em entrevistas de Hilda Hilst

  • Regiane Raquel de Oliveira Universidade Cruzeiro do Sul
Palavras-chave: Ethos. Retórica. Argumentação. Hilda Hilst.

Resumo

Entende-se a retórica como uma das mais antigas ferramentas a favor da argumentação ou, como explica Reboul (2004), “a arte de persuadir pelo discurso” (p. 14). Um dos desdobramentos colocados pela retórica é a questão do ethos, termo que trabalha o caráter do orador na aquisição da credibilidade. Hilda Hilst, poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira, reconhecida pelo seu comportamento “polêmico”, trabalha a argumentação na construção de uma ideia diferenciada do “ser mulher”. Cristiano Diniz (2013) organizou o livro intitulado “Fico besta quando me entendem” que apresenta uma reunião de entrevistas de Hilst e alguns fragmentos das respostas da autora são utilizados como corpus para a investigação neste artigo. Portanto, o objetivo desse estudo é analisar como se constrói o ethos através do discurso argumentativo em entrevistas de Hilda Hilst, discurso este que acaba por formular uma espécie de “atrevimento” no escrever - e ser - feminino.

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Biografia do Autor

Regiane Raquel de Oliveira, Universidade Cruzeiro do Sul
Graduada em Letras, especialista em História do Cristianismo Antigo, MBA em Gestão Escolar e mestranda em Linguística.
Publicado
2016-10-21
Como Citar
Oliveira, R. (2016). Uma outra face feminina: retórica, argumentação e ethos em entrevistas de Hilda Hilst. Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 11(1), 103-116. https://doi.org/10.17648/eidea-11-984
Seção
Artigos